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    Após ataques curdos, Turquia diz que fará “o que for necessário” por segurança

    "Tanto a Rússia quanto os EUA têm responsabilidade pois não cumpriram suas promessas", disse ministro turco sobre ofensiva de grupo, que tem base na Síria

    Tuvan GumrukcuAli Kucukgocmenda Reuters

    O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse na quarta-feira (13) que o país “faria o que fosse necessário para sua segurança” após um aumento, em sua análise, nos ataques transfronteiriços pela milícia YPG curda da Síria.

    O presidente Tayyip Erdogan disse na segunda-feira que um ataque que matou dois policiais turcos e foi atribuído ao YPG, grupo apoiado pelos Estados Unidos, foi “a gota d’água”.

    Segundo ele, a Turquia estava determinada a eliminar as ameaças originadas no norte da Síria.

    A Turquia disse que a polícia na região de Azaz, no norte da Síria, foi atingida por um ataque com míssil teleguiado lançado no domingo pelo YPG, que a Turquia diz ser um grupo terrorista.

    Na segunda-feira, projéteis que teriam sido disparados de uma área controlada pela YPG mais a leste explodiram em duas áreas de Karkamis, no sul da Turquia, disse Ancara.

    Falando em uma entrevista coletiva em Ancara, Cavusoglu disse que os Estados Unidos e a Rússia não mantiveram suas promessas de garantir a retirada do YPG da área de fronteira com a Síria.

    “Nos últimos ataques… tanto a Rússia quanto os EUA têm responsabilidade, pois não cumpriram suas promessas”, disse Cavusoglu. “Como eles não estão cumprindo suas promessas, faremos o que for necessário para nossa segurança”, disse ele.

    A Turquia controla faixas de território no norte da Síria, com rebeldes sírios aliados, depois de realizar três ofensivas transfronteiriças separadas na região contra o Estado Islâmico e o YPG.

    Ancara ficou furiosa com o apoio dos EUA ao YPG e exige que seu aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) cesse seu apoio ao grupo.

    Em acordos separados com Moscou e Washington em 2019, a Turquia suspendeu sua ofensiva no nordeste da Síria em troca da retirada de militantes da YPG a 30 km ao sul de sua fronteira, mas desde então tem reclamado repetidamente de violações e acusado os dois países de não cumprirem promessas.

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