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    EUA: após 1.218 mortes por coronavírus, Nova York pede ajuda a outros estados

    "Precisamos de ajuda", disse o governador do estado americano, Andrew Cuomo

    A Quinta Avenida, em Nova York, EUA, quase deserta em meio à pandemia do novo coronavírus
    A Quinta Avenida, em Nova York, EUA, quase deserta em meio à pandemia do novo coronavírus Foto: Eduardo Munoz/Reuters (29.mar.2020)

    Da CNN, em São Paulo

    O governador de Nova York, Andrew Cuomo, pediu ajuda nesta segunda-feira (30) a todos os profissionais de saúde dos Estados Unidos. O estado é atualmente o epicentro do novo coronavírus no país, com 1.218 mortos.

    “Por favor, venham nos ajudar em Nova York agora”, disse Cuomo em entrevista coletiva concedida em um hospital de campanha na ilha de Manhattan. “Precisamos de ajuda”.

    Segundo Cuomo, os casos de COVID-19 no estado de Nova York subiram a 66.487 nesta segunda-feira, ante 59.513 um dia antes. As mortes também subiram, de 965 no domingo para 1.218 nesta segunda.

    De acordo com os últimos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), os EUA têm 122.653 pacientes confirmados da doença — mais que qualquer outra nação. A Itália concentra o maior número de vítimas, 10.781.

    Cuomo apelou por unidade e cooperação bipartidária no combate ao vírus. Ele prometeu que trabalhadores da saúde de Nova York retribuirão o favor a outras partes do país que precisarem de ajuda mais adiante.

    “Nessa situação, não há estados vermelhos [republicanos] ou azuis [democratas], não há perdas vermelhas ou azuis. É vermelho, branco e azul [cores da bandeira americana]. Esse vírus não discrimina”, disse.

    O governador afirmou que concorda com o presidente norte-americano, Donald Trump, no sentido de que a luta contra o coronavírus é semelhante a uma guerra. “Vamos reagir desta maneira”.