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    Aplicativos de alerta ajudam cidadãos a se proteger em Israel; veja como funciona

    Plataformas emitem sons e informações para que as pessoas se dirijam a abrigos em momentos de risco, quando as sirenes tocam nas ruas

    Carol Raciunasda CNN* , Em São Paulo

    Moradores de Israel contam com a tecnologia para se proteger em caso de ataques em meio à guerra no Oriente Médio. Uma dessas tecnologias é um aplicativo que emite alerta em caso de bombardeios.

    As plataformas lançam avisos visuais, sonoros e até vibrações quando há perigo iminente. O objetivo é aumentar o grau de acesso às informações da guerra em tempo real, contribuindo de forma conjunta às sirenes acionadas nas ruas.

    Vídeo: Repórter da CNN é surpreendida por sirene em Israel

    Um dos aplicativos é o “Home Front Command”. O brasileiro Beny Rubinstein, morador de Tel Aviv, é usuário da ferramenta. Ele explica que o aplicativo notifica os israelenses sobre local e horário em que tocam as sirenes de alerta sobre ataques.

    No momento em que toca, a tela de alerta mostra, além do tipo de ataque, local e horário em que aconteceu e a orientação para que as pessoas entrem em um espaço protegido, onde devem permanecer por dez minutos.

    Rubinstein explica ainda que o tempo para ir aos bunkers –espaços protegidos para abrigo durante os ataques– depende da localização e severidade das explosões. Enquanto conversava com a reportagem da CNN, o aplicativo emitiu um sinal e indicou que o tempo para procurar local seguro era de um minuto e meio.

    Quando não dá tempo de chegar ao bunker, ou quando a sirene toca enquanto se está na rua, a orientação é deitar no chão e proteger a cabeça, de preferência abaixo de algo que sirva de abrigo caso caiam pedaços de mísseis.

    No caso da sirene “High Ring” o aplicativo soa alto, imitando as sirenes da rua que, conforme explica o morador de Tel Aviv, “dependendo de onde a pessoa está, pode ouvir bem alto, como deve, ou mais baixo”.

    O uso da plataforma, para ele, é uma forma de dupla segurança. Na maior parte das vezes, Rubinstein escuta as sirenes da rua e, frequentemente, até da cidade vizinha, Ramat Gan. Ainda assim, em alguns momentos, o som é fraco. Nestes casos, o aplicativo ajuda a verificar se é mesmo na sua cidade e qual a severidade do ataque, além do tempo necessário para chegar ao abrigo anti-bomba.

    Há ainda outro aplicativo com as mesmas funções para quem vive em solo israelense, o “Red Alert”. Em entrevista à CNN, um brasileiro, morador de Haifa, que prefere não se identificar, conta que também usa o sistema como reforço de segurança.

    Ele explica que o aplicativo conta com alertas de sirenes, invasões com aeronaves não tripuladas, ataques por terra e bombardeios com mísseis. A plataforma também mostra o horário e a localidade em tempo real. O brasileiro em Haifa aponta ainda que a plataforma é vinculada ao sistema nacional de defesa.

    * Sob supervisão de Jorge Fernando Rodrigues

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