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    Análise: Relatório sobre Israel e Hamas não revela posições políticas dos países da ONU

    A analista de Internacional Fernanda Magnotta analisa documento que aponta crimes de guerra por parte de Israel e Hamas no conflito entre as partes

    Da CNN

    A analista de Internacional da CNN Fernanda Magnotta falou nesta quarta-feira (12) sobre o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta crimes de guerra cometidos por Israel e pelo grupo militante palestino Hamas durante o conflito recente entre as partes. Segundo Magnotta, o documento não reflete necessariamente as posições políticas dos países membros da ONU, mas sim investigações realizadas pelo corpo técnico-administrativo da organização.

    “Esses documentos costumam trazer à tona investigações ou documentos que são produzidos por esse corpo técnico-administrativo de maneira independente, são especializados nessa matéria. Então nesse sentido há uma grande credibilidade que se atribui a esses documentos”, afirmou.

    A analista ressaltou que é importante separar o que é o palco político e a disputa de interesses entre os países do que é atuação dos especialistas que produzem esses relatórios. “Sua função não está ali a serviço de nenhum país, mas sim a serviço da Carta da ONU e dos princípios e valores que ela defende”, disse.

    Convergência com outras instituições

    Magnotta lembrou que o relatório da ONU reforça o que outras instituições, como a Corte Internacional de Justiça e o Tribunal Penal Internacional (TPI), já vinham apontando sobre o conflito entre israelenses e palestinos.

    “Onde há fumaça é claro que há fogo, não dá para descartar nesse sentido a relevância do documento que foi produzido ou simplesmente alegar que ele é um material enviesado”, declarou.

    Pressão sobre os países

    A analista avaliou que documentos como esse exercem pressão sobre os países para que eles revejam suas posturas, embora estruturas internacionais como a ONU não tenham meios coercitivos para obrigá-los a adotarem determinadas ações.

    “Eles não podem ser coagidos a ir numa certa direção, mas eles podem, a partir de um conjunto de pressões, e na medida em que isso vai sendo abraçado por mais atores do sistema, recalcular o custo-benefício de um determinado caminho político”, explicou.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais

    (Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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