Especialistas avaliam capacidade da Ucrânia de sustentar a guerra nos céus
Especialistas acreditam que Putin esperava obter o controle do espaço aéreo ucraniano mais rapidamente
Entre todas as surpresas que o presidente Vladimir Putin encontrou desde que invadiu a Ucrânia no mês passado, talvez a maior tenha sido que a Rússia ainda não tenha conquistado a superioridade aérea.
No papel, a proeza militar da Rússia implica que, junto com as vitórias rápidas no solo, a força aérea russa deveria ter conseguido assumir rapidamente o controle dos céus.
Ao entrar no conflito, a Rússia tinha 1.391 aeronaves contra 132 da Ucrânia, complementada por 948 helicópteros contra 55 de Kiev. Parecia possível dar a Putin o tipo de domínio aéreo necessário para eliminar a resistência da Ucrânia. O orçamento global da Rússia para a defesa no valor de US$ 45.8 bilhões é quase 10 vezes superior ao do seu vizinho.
Especialistas que vão desde ex-membros da força aérea até autoridades do governo acreditam que o fracasso da Rússia chega a uma combinação de má preparação por Moscou, uso inteligente de recursos baseados em dados de inteligência da Ucrânia e as doações direcionadas de armas dos aliados ocidentais à Ucrânia.
“Até onde entendo, eles conseguiram salvar uma grande parte de sua força aérea, movendo aviões de aeródromos antes que os russos os destruíssem, com base na inteligência antes dos ataques”, afirmou o general Riho Terras, ex-comandante das Forças de Defesa da Estônia.
Sophy Antrobus, pesquisadora do Freeman Air and Space Institute e ex-oficial da Royal Air Force do Reino Unido, concorda que nas fases iniciais da guerra, a Ucrânia parecia tomar medidas inteligentes que agora estão rendendo.
Eles foram inteligentes porque não implementaram todos os seus recursos que poderiam derrubar aviões russos. Isso possivelmente levou a Rússia a um falso senso de segurança, e a Ucrânia tem conseguido manter a defesa aérea enquanto os reforços dos aliados chegam
Sophy Antrobus, pesquisadora do Freeman Air and Space Institute e ex-oficial da Royal Air Force do Reino Unido
Os reforços incluem sistemas antiaéreos S-300 e mísseis Stingers e Javelin que foram usados até agora pela Ucrânia. A presença de tais sistemas de mísseis marca uma melhoria dramática para a Ucrânia.
O deputado Mike McCaul, membro da comissão dos assuntos externos da Câmara dos EUA, disse à CNN que os S-300s, fabricados na Rússia, têm capacidade de “altitude mais elevada” do que os mísseis Stinger, que os EUA também enviaram à Ucrânia.
“Os S-300s são sistemas antiaéreos de alta altitude — parecido com a nossa bateria Patriot de mísseis. O fato de estarem no país e de mais estarem chegando vai ser muito eficaz”. Embora estes sistemas de mísseis possam ser eficazes, ainda há um ponto de interrogação sobre quanto tempo a Ucrânia pode segurar a Rússia, tanto no ar como no solo.
Alto risco para a Rússia
As forças armadas russas são muito maiores, o que faz com que Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não queira se envolver diretamente ou a criar uma zona de exclusão aérea e que, quanto mais a guerra se arrastar, mais a Ucrânia contará com os seus aliados para fornecer armas letais.
Para Antrobus, a duração depende, em parte, de quanto Putin está disposto a jogar para vencer o conflito – e se ele quer repetir as táticas usadas pelas forças russas em apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, contra os rebeldes na guerra civil do seu país.
“Ele está disposto a imitar Aleppo e cometer atrocidades tão visíveis ao resto do mundo? Os piores dias da guerra na Síria aconteceram anos depois do início do conflito, e, infelizmente, as pessoas estavam prestando menos atenção. Esse conflito tem apenas três semanas”, completou.
Se Putin estiver disposto a ir aos extremos vistos na Síria, observa Antrobus, isso constituiria um risco muito maior para a Rússia, “devido ao armamento antiaéreo que a Ucrânia tem e que está sendo abastecido”.
A Rússia tem de considerar o seu médio prazo, salienta: quanto, em termos de equipamento e pessoal, ela está disposta a perder, à custa de outros interesses.
“Colocar os seus próprios combatentes nesse nível de perigo e queimá-los através dos recursos russos, é algo que será muito difícil de justificar”, opinou a especialista.
O que seria uma perda tolerável e sustentável para controlar os céus da Ucrânia também é desconhecido.
Justin Bronk, companheiro de pesquisa em tecnologia e poder aéreo no Royal United Services Institute, com sede em Londres, não acredita que a Rússia possa “alcançar uma superioridade aérea significativa sobre a maior parte do país sem sofrer perdas insustentáveis”.
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Invasão começou na quinta-feira, 24 de fevereiro, com bombardeios em diversas cidades da Ucrânia. Na imagem, uma explosão ocorre na capital Kiev • Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Diversas explosões foram registradas na Ucrânia após invasão de tropas russas na madrugada de quinta-feira (24) • Ministério do Interior da Ucrânia
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Fumaça sai da região que abriga o Ministério da Defesa da Ucrânia em Kiev • Reuters
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Engarrafamento registrado em Kiev, capital da Ucrânia • Reprodução/Reuters
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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convocou cidadãos para luta armada e pede doações de sangue no dia da invasão • CNN / Reprodução
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Moradores de Kiev deixam a cidade após ataques de mísseis das forças armadas russas e de Belarus, em 24 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Tanques em Mariupol após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia • 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria
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Tanques entram em Mariupol após presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar invasão da Ucrânia • 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria
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Longa fila de carros em Kiev, tentando sair da Ucrânia, durante o dia 24 de fevereiro • Reuters
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Espaço aéreo na Ucrânia foi completamente fechado após invasão de tropas russas no país • CNN / Reprodução
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Pesssoas esperam trens em estação enquanto tentam deixar Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, após a Rússia iniciar um ataque em larga escala ao país • Getty Images
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Estrutura danificada por um míssil em 24 de fevereiro de 2022, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Civis de Donetsk e Luhansk, regiões com predominância de separatistas russos, em Donbass, estão se instalando em campos em Rostov, na Rússia, após a evacuação da região em 21 de fevereiro de 2022 • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas esperam ônibus em rodoviária em tentativa de deixar Kiev, a capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Pierre Crom/Getty Images
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Caminhões do exército russo passam por um posto policial em Armyansk, no norte da Crimeia, em 24 de fevereiro de 2022 • Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Veículos militares deixam a cidade de Armyansk, no norte da Crimeia, após ataque russo na Ucrânia • Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Tanque militar ucraniano próximo da escadaria Potenkin, no centro de Odessa, na Ucrânia,o após operação militar russa em 24 de fevereiro de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículos militares após operação militar da Rússia, em Kramatorsk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, no que foi classificado como maior ataque militar entre países da Europa desde a Segunda Guerra Mundial • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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O bispo da Eparquia Católica Ucraniana da Sagrada Família de Londres junta-se a protesto realizado por ucranianos contra a invasão russa em Downing Street, no centro de Londres, em 24 de fevereiro de 2022 • Yui Mok/PA Images via Getty Images
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Protesto em Berlim na Alemanha em apoio aos ucranianos e pedindo o fim da operação militar russa no país, em 24 de fevereiro de 2022 • Abdulhamid Hosbas/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas fazem filas para sacar dinheiro nos caixas eletrônicos com medo dos ataques russos em Odessa, Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher chora após entrar na Polônica, na fronteira entre o país e a Ucrânia, após bombardeio russo. Conflito criou uma onda de refugiados que busca abrigo em países vizinhos, como a Polônia, a Hungria e a Romênia • Dominika Zarzycka/NurPhoto via Getty Images
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Primeiros imigrantes ucranianos começam a entrar na Polônia, após ataque russo no país • NurPhoto via Getty Images
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Foguetes militares cruzam o céu durante entrada de repórter da CNN na Rússia • CNN
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Pessoas formam filas nos supermercados em Kiev, Ucrânia, com medo do desabastecimento devido aos ataques russos no país, que já mataram mais de 40 soldados ucranianos • Future Publishing via Getty Images
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Carros fazem fila em um posto de gasolina em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Future Publishing via Getty Images
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Metrô de Kharkiv virou abrigo improvisado, como flagrou equipe de CNN • CNN
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Future Publishing via Getty ImagVyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Bombeiros ucranianos chegam para resgatar cidadãos após ataque aéreo atingir um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Um apartamento danificiado após um ataque aéreo russo em um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Militares jogam itens em um incêndio do lado de fora de um prédio de inteligência em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Chris McGrath/Getty Images
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Avião militar dos EUA decola de base aérea em Ramstein, no estado alemão de Renânia-Palatinado, em 24 de fevereiro de 2022. Otan está fortalecendo suas tropas orientais. • dpa/picture alliance via Getty Images
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Fumaça escura sobe de um aeroporto militar, em Chuguyev, perto de Kiev, segunda maior cidade da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
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Posto de controle na região de Kiev danificado por disparos de artilharia • 24/02/2022 Serviço de Imprensa do Serviço de Guarda Ucraniano/Divulgação via REUTERS
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Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio residencial na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Manifestantes protestam em Berlim contra invsão da Ucrânia pela Rússia • 24/02/2022REUTERS/Christian Mang
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Helicópteros militares russos durante voo-teste na região de Rostov • 19/01/2022REUTERS/Sergey Pivovarov
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Bombeiros chegam para apagar fogo em edifício de apartamentos em Chuhuiv no leste da Ucrânia • Justin Yau/Sipa USA via Reuters - 24.fev.22
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Equipes de resgate no local de queda de avião das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev • 24/02/2022Serviço de Imprensa do Serviço de Emergências da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
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Centenas de moradores de um prédio residencial danificado por um míssil se reúnem em um abrigo antibomba no porão de uma escola em Kiev, em 25 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Uma criança brinca no parquinho enquanto civis são vistos do lado de fora de um prédio residencial da região de Kiev, atingido durante intervenção militar russa, em 25 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Guardas de fronteira ucranianos que serviam no ponto de passagem de Chongar e entregaram suas armas, em 25 de fevereiro de 2022 • FSB/TASS via Getty Images
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Um homem olha pela janela de um apartamento danificado em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev • Getty Images
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Um homem caminha com seu cachorro na frente de um bloco residencial danificado por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev • Getty Images
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Um quarto queimado e danificado de um apartamento é visto em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal em 25 de fevereiro de 2022 em Kiev • Getty Images
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Ucraniano recolhe seus pertences após o quarto ser danificado por um míssil, em Kiev, 25 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Um veículo blindado circula no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Uma visão do edifício danificado em Kiev, que foi atingido por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Cidadãos ucranianos chegam à Romênia cruzando a fronteira de Siret, em 26 de fevereiro de 2022, depois que a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia. • Anadolu Agency via Getty Images
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Militares ucranianos chegam da ilha de Zmeiny, em 26 de fevereiro de 2022, após se renderem voluntariamente às tropas russas. Com certos procedimentos legais concluídos, eles serão enviados de volta para suas famílias na Ucrânia. • Russian Defence Ministry/TASS
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursa uma mensagem em vídeo ao povo da Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. • Presidência da Ucrânia
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Um soldado ucraniano é visto atrás de pneus no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Moradores do Dnipro se reúnem no Rocket Park para preparar coquetéis molotov no 4º dia desde o início dos ataques russos em larga escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia. • Future Publishing via Getty Imag
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Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia • Future Publishing via Getty Imag
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As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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As forças de segurança ucranianas nas ruas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Reunião entre Rússia e Ucrânia por cessar-fogo é encerrada sem acordo • Anadolu Agency via Getty Images
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Conversas entre Ucrânia e Rússia em Belarus • Alexander Kryazhev/POOL/TASS via
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky faz um discurso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Uma mulher passa por um prédio danificado em uma rua após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas fazem longas filas nos supermercados após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Membros das forças ucranianas inspecionam motoristas de carros procurando algo suspeito. As forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Os militares ucranianos retiram a ajuda coletada da população para trazê-la à frente no 5º dia desde o início dos ataques russos em grande escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia • Europa Press via Getty Images
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Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia • Europa Press via Getty Images
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Ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Consequências das hostilidades do exército russo em Bucha, região de Kiev, norte da Ucrânia • Vasyl Molchan/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Soldados são vistos atrás de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 01 de março de 2022 • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022 • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022, o 7º dia de bombardeios • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis tentam seguir para o oeste a partir de Kiev em estações de trem, em 2 de março de 2022, em meio à invasão russa • Anadolu Agency via Getty Images
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Interior de café destruído após bombardeio de forças russas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 março de 2022 • SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images
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Assentamentos civis destruídos após ataques da Rússia em Kharkiv, no dia 3 de março de 2022 • tate Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images
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Bairros civis foram atacados em Kharkiv, no 8º dia de conflito na Ucrânia a partir de ataques russos, 3 de março de 2022 • State Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para prender veículos blindados em uma tentativa de defender a cidade de ataques russos, em Lviv, Ucrânia, em 3 de março de 2022 • Abdullah Tevge/Anadolu Agency via Getty Images
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Criança dorme em abrigo temporário no Centro Metodológico de Budapeste (BMSZKI), Hungria, enquanto fogem da Ucrânia, em 3 de março de 2022 • Janos Kummer/Getty Images
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Fumaça sobe em assentamentos civis destruídos após ataques russos em Chernihiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022 • State Emergency Service of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
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Barricadas são estruturadas em frente ao Monumento da Independência e soldados patrulham a região, enquanto sirenes são ouvidas em meio aos ataques da Rússia na capital ucraniana, Kiev, em 3 de março de 2022, o 8º dia de conflitos na região • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Prédio destruído por disparos de artilharia em Irpin, na região de Kiev, na Ucrânia • ]02/03/2022 REUTERS/Serhii Nuzhnenko
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Bombeiros extinguem incêndio em prédio após ataque russo em Chernihiv, na Ucrânia • 03/03/2022 Serviços de Emergência da Ucrânia via REUTERS
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Prefeito da cidade ucraniana de Energodar, Dmytro Orlov, afirmou que um ataque promovido pelas tropas russas provocou um incêndio na usina nuclear de Zaporizhzhia • Reprodução
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Prédio administrativo danificado no complexo da usina nuclear de Zaporizhzhia. na Ucrânia • 04/03/2022 Serviço de Imprensa da Companhia Nacional de Geração de Energia Nuclear Energoatom/Divulgação via REUTERS
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Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia • Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images
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Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia • Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images
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Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia • NurPhoto via Getty Images
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Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão seria um hospital infantil e maternidade. Ucrânia acusa Rússia de ataque aéreo no local • Foto: MFA Ucrânia / Twitter
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Mulher ucraniana se emociona ao fugir de Kiev; muitas pessoas se dirigiram para cidades no oeste do país ou para a Polônia em busca de segurança • Reprodução/CNN Brasil (9.mar.2022)
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Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, está sob ataques desde início da invasão • NurPhoto via Getty Images
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Membro de equipe de resgate faz buscas perto de prédio danificado por disparos de artilharia na região ucraniana de Mykolaiv • 08/03/2022 Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
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Mulheres de Moldova recebem refugiadas ucranianas • Divulgação
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Pessoas esperam na estação ferroviária da cidade ucraniana ocidental de Lviv para embarcar em um trem para deixar o país em 7 de março de 2022, enquanto os ataques russos continuam • Anadolu Agency via Getty Images
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Membro da Força de Defesa Territorial Ucraniana faz guarda no centro de Odessa • 08/03/2022 REUTERS/Iryna Nazarchuk
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Residentes e militares ajudam civis a fugir do fronte de gurra na cidade de Irpin. perto de Kiev, na Ucrânia, em 10 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Civis tentam fugir de Irpin, cidade próxima à capital ucraniana Kiev, em 10 de maço de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Soldado americano em um Stryker participa de exercício militar conjunto entre Romênia e EUA, em uma base militar em Smrdan, Romênia • Getty Images
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Tendas são montadas para dar informação e comida para refugiados vindos da Ucrânia em Colônia, cidade da Alemanha, em 10 de março de 2022 • NurPhoto via Getty Images
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Um banner, com um slogan abordando o exército russo, é preso em um checkpoint reforçado com blocos e sacos de areia em Odessa, cidade na Ucrânia • Future Publishing via Getty Imag
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Refugiados saídos da Ucrânia chegam a Portugal, em 10 de março de 2022 • Corbis via Getty Images
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Moradores de um prédio residencial em Kiev após ter sido atingido por ataque aéreo da Rússia em 15 de março de 2022 • Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
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Bombeiros combatem incêndio em um prédio residencial danificado por um ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022 • Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images
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Destroços de uma escola após um ataque aéreo da Rússia no vilarejo Zelenyi Hai, na Ucrânia, em 15 de março de 2022. Três civis foram resgatados e sete pessoas morreram, de acordo com o Serviço de Emergência Estatal • State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
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Prédio residencial danificado após ter sido atingido por ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022 • Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham para apagar incêndio em um prédio residencial atingido por ataque da Rússia durante a manhã do dia 15 de março de 2022, no distrito de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio atingido por bombardeio russo no dia 15 de março de 2022, na região de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia encontram abrigo em ginásio esportivo convertido temporariamente em um abrigo, na região de Nowa Huta, em Cracóvia, na Polônia, em 15 de março de 2022 • Omar Marques/Getty Images
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Refugiados que fugiram da Ucrânia estão sendo abrigados em um ginásio esportivo em Zgorzelec, na Polônia • Danilo Dittrich/picture alliance via Getty Images
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Senhora é resgatada de prédio atingido por ataque russo em Kiev, capital ucraniana, no dia 15 de março • Chris McGrath/Getty Images
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Criança retirada de região de Mariupol aguarda em abrigo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia • Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images
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Homem busca por pertences em meio aos escombros de um prédio residencial atacado por míssil na região de Kiev • Madeleine Kelly/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
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Helicópteros russos destruídos por forças ucranianas no aeroporto de Kherson, em 15 de março de 2022 • Planet Labs
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Ataque ucraniano destruiu pelo menos três helicópteros russos • Planet Labs
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Fumaça vinda do aeroporto de Kherson é registrada por drone • Reprodução/Telegram
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Civis que deixaram Mariupol chegam a abrigo em Zaporizhzhia • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia, adentrando Medyka, na Polônia, esperam para embarcar em ônibus, em 16 de março de 2022 • Victoria Jones/PA Images via Getty Images
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Teatro atingido pelo o que ucranianos acusam de ser mísseis russos • Divulgação/Telegram
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Casas são vistas queimando em Chernihiv, na Ucrânia • Maxar Technologies
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Estádio de Chernihiv sofreu danos significativos após ataque russo • Maxar Technologies
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Objetos danificados são vistos em prédio destruído em uma vila em Kamiyanske, a cerca de 30 quilômetros de Zaporizhzhia, uma das áreas mais bombardeadas da região, em 22 de março de 2022 • Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoa caminha em frente a um prédio destruído enquanto civis são evacuados através de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mauriupol, que está sob o controle do exército russo e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher passa por prédio destruído em Mariupol, cidade tomada pela Rússia, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros combatem incêndio após ataques russos em áreas civis em Kiev, capital da Ucrânia, em 23 de março de 2022 • Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images
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Fumaça sobe após incêndio ser extinto em área civil de Kiev, devido a ataques do exército russo, em 23 de março de 2022 • Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher carrega bebê enquanto espera o trem para a Polônia em Lviv, na Ucrânia. Muitos fogem das cidades desde o início da invasão russa • Joe Raedle/Getty Images
“Há poucas provas de que a força aérea russa seja capaz de realizar operações aéreas complexas em grande escala que esta tarefa exigiria”.
A batalha da Rússia pelos céus da Ucrânia depende, em alguns aspectos, também de que partes do terreno controla. Terras diz que, enquanto “a Rússia ainda estiver lançando a maioria de seus ataques de fora da Ucrânia, eles são limitados em quanto do enorme espaço aéreo da Ucrânia eles podem dominar de fato”.
Isto significa que a Rússia está, em muitos casos, lançando bombardeiros fora das fronteiras da Ucrânia, a fim de realizar ataques de mísseis contra alvos dentro da Ucrânia.
Terras acrescenta que as forças ucranianas têm sido até agora sábias na seleção das partes estratégicas do país a defender.
Zona de exclusão aérea
O outro fator desconhecido quando se trata da duração da guerra é quanto tempo os aliados da Ucrânia podem realisticamente continuar fornecendo armas que as forças ucranianas são treinadas para usar. Muitas das armas enviadas, incluindo os S-300s que McCaul disse que começaram a chegar na Ucrânia na quarta-feira (16), são da era soviética. Não sabe como eles podem ser reabastecidos rapidamente.
A Otan deixou claro muitas vezes que não irá criar uma zona de exclusão aérea acima da Ucrânia, porque não quer ser arrastada para uma guerra Otan-Rússia. Os EUA desencorajaram os países da Europa Oriental, como a Polônia, membro da Otan, de enviarem armas pela mesma razão.
A Polônia tinha inicialmente proposto dar todos os seus jatos de combate MIG-29 à Base Aérea Ramstein da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, para que eles pudessem então ser fornecidos à Ucrânia.
No entanto, o governo dos EUA rapidamente chamou a ideia de “insustentável”, porque voar os jatos de uma base dos EUA e da Otan “para o espaço aéreo que é contestado com a Rússia sobre a Ucrânia suscita sérias preocupações por toda a aliança da Otan”, de acordo com o assessor de imprensa do Pentágono John Kirby.
É aqui que o otimismo daqueles que viram a Ucrânia se defender encontra um grande obstáculo. Mesmo com os EUA destacando US$ 800 milhões adicionais em assistência de segurança, a hesitação do Ocidente em envolver-se diretamente deixa as partes mais difíceis do trabalho apenas à Ucrânia.
“Temos de proporcionar defesas mais baseadas no solo e no ar para as quais os ucranianos estão treinados. Devemos considerar a entrega de aviões da era soviética. Há caças em perfeitas condições assentados em toda a Europa e que a Ucrânia pode usar para se defender”, disse Terras.
Até que ponto a aliança ocidental está disposta a continuar fornecendo esse tipo de equipamento depende da política. Até que ponto a Ucrânia pode defender de fato os seus céus dependerá de quanto está disposta a ir a aliança ocidental. E quanto tempo Putin pode justificar a sua guerra dispendiosa será determinado pelo prazo em que a Ucrânia pode defender o espaço aéreo.
Os ucranianos fizeram até agora um trabalho notável na resistência à carnificina russa. No entanto, com o conflito se esticando, o destino dos defensores será deixado nas mãos e na paciência dos outros.