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    Análise: Pesquisa CNN traz 5 dados que deixam os democratas dos EUA em alerta

    Segundo o levantamento, eleitorado norte-americano está preocupado com economia e nada convencido de que Joe Biden esteja concentrado no assunto tanto quanto deveria

    Prédio do Capitólio dos Estados Unidos, em Washington.
    Prédio do Capitólio dos Estados Unidos, em Washington. Geoff Burke-USA TODAY Sports

    Chris Cillizzada CNN

    Uma nova pesquisa em nível nacional da CNN nos Estados Unidos pintou um retrato muito sombrio do eleitorado para os democratas no país, acendendo vários sinais de alerta que sugerem que as eleições americanas de meio de mandato de 2022 estão se tornando muito difíceis para o lado deles.

    Analisando os dados, aqui estão cinco números que são particularmente preocupantes para os democratas, faltando apenas cinco dias da eleição nos EUA.

     42%

    Esse é o índice de aprovação do trabalho do presidente Joe Biden entre os prováveis eleitores na nova pesquisa, abaixo dos 46% em um levantamento da CNN concluído entre setembro e o início de outubro. Ainda mais preocupante para os democratas deve ser o fato de que, enquanto apenas 17% dos prováveis eleitores aprovam fortemente o trabalho que Biden está fazendo, 47% desaprovam fortemente.

    61%

    Esse é o número de prováveis eleitores que dizem que Biden não deu atenção suficiente aos problemas mais importantes que o país enfrenta. Apenas 39% dizem que Biden tem as prioridades certas. Chame isso de questão “fora de alcance” –e nunca é bom para um político estar do lado errado disso. A título de contexto, em uma pesquisa realizada pela CNN pouco antes das eleições de meio de mandato de 2018 –em que os democratas ganharam 40 assentos na Câmara– 40% do total de entrevistados disseram que Donald Trump tinha as prioridades certas para o país.

    51%

    Esse é o número de prováveis eleitores que dizem que a economia é a questão-chave para determinar seu voto. Aborto –para 15% – é a única outra questão que se classifica em dois dígitos. Isso é uma prova positiva de que estamos em outra eleição “sobre a economia”. E isso é um mau presságio para o partido no poder, especialmente quando consideramos as preocupações contínuas sobre a inflação e o preço dos combustíveis. Enquanto isso, os republicanos vêm martelando há meses o que descrevem como o mau manejo da economia por parte de Biden. Entre os prováveis eleitores que dizem que a economia é sua principal preocupação, 71% dizem que planejam apoiar o candidato republicano em seu distrito na Câmara.

    28%

    É o percentual de prováveis eleitores que dizem que as coisas estão indo “muito” ou “razoavelmente” bem no país. Mais de 7 em cada 10 (72%) dizem que as coisas estão indo “bastante” ou “muito” mal. Isso sugere que este é um eleitorado faminto por uma correção de curso, o que, dado que os democratas controlam a Casa Branca, a Câmara e o Senado, deve ser uma notícia muito boa para os republicanos.

    75%

    Três quartos dos prováveis eleitores dizem que a economia está no meio de uma recessão. Se a economia está caminhando para uma recessão é uma questão de debate, mas o que não está em discussão é como os eleitores estão percebendo as condições econômicas.

    A imagem que emerge da pesquisa é de um eleitorado profundamente preocupado com o estado da economia e nada convencido de que Biden esteja se concentrando nela tanto quanto deveria. A pesquisa também revela que os eleitores anti-Biden são muito mais fervorosos do que os eleitores pró-Biden, uma incompatibilidade que muitas vezes prevê uma disparidade de participação na eleição.

    A pesquisa, de certa forma, parece algo próximo do pior cenário para os democratas. E com menos de uma semana até o dia da eleição, não está claro o que eles podem fazer para mudar isso.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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