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    Análise: o que a morte de líderes do Hamas e Hezbollah significa para a guerra em Gaza

    Ataques elevam o medo de um conflito regional a novos patamares

    Nadeen Ebrahimda Reuters

    As tensões no Oriente Médio dispararam nesta semana depois que dois líderes importantes do Hamas e do Hezbollah foram mortos em ataques direcionados, alimentando temores de uma escalada na guerra em Gaza.

    O Hamas disse que Israel matou seu líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, no Irã, nesta quarta-feira (31), enquanto Israel na terça-feira (30) reivindicou um ataque na capital libanesa, Beirute. Os israelenses culpam o Hezbollah por um ataque a um campo de futebol que matou 12 crianças no fim de semana, nas Colinas de Golã.

    Especialistas dizem que os assassinatos lançam uma sombra sinistra nas esperanças de um acordo de cessar-fogo e impedem qualquer progresso em direção à desescalada entre Israel e seus inimigos apoiados pelo Irã.

    Gershon Baskin, um ex-negociador de reféns israelense que já atuou como intermediário para o Hamas, disse à CNN que as negociações já estavam em impasse antes do assassinato de Haniyeh, e que os novos desenvolvimentos só colocam em perigo as vidas dos reféns ainda mantidos em cativeiro.

    Não está claro quanto tempo os mediadores do Catar e do Egito permitirão que “sejam enrolados por Israel e pelo Hamas” Baskin disse, acrescentando que pode ser hora de os mediadores colocarem um acordo sobre a mesa e pedir às partes para “Pegue ou deixe, e se eles o deixam, talvez seja hora de deixarem as partes se resolverem.”

    Os ataques elevam o medo de uma guerra regional a novos patamares, especialmente porque o Irã está agora sob pressão para responder a um ataque que ocorreu em seu próprio território, disseram especialistas.

    Quando Israel matou os principais comandantes militares iranianos em um ataque aéreo no edifício do consulado do país em Damasco, Síria, o Irã respondeu com mais de 300 projéteis disparados diretamente contra o Estado judeu.

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