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    Análise: A aposta de Macron mergulhou a França no caos

    O presidente conseguiu manter a ultradireita fora do poder, mas novo Parlamento deixa governabilidade incerta

    Saskya Vandoorneda CNN em Paris

    O resultado do segundo turno das eleições parlamentares de domingo (7) foi uma surpresa, com a França à beira de uma grande mudança política – mas não a que todos esperavam.

    Nenhuma pesquisa previu antes de domingo (7) que uma aliança de esquerda venceria e que a ultradireita apareceria em terceiro lugar. Esta é uma grande inversão do primeiro turno com os resultados oficiais.

    Por enquanto, a França parece ingovernável. Sem nenhum partido perto de conquistar uma maioria, o parlamento estará em um estado de paralisia, dividido entre três blocos.

    A manobra política do partido de centro do presidente francês Emmanuel Macron e da aliança de esquerda nesta semana foi claramente bem-sucedida. Duzentos candidatos desistiram da corrida em um esforço para bloquear o Reunião Nacional de ultradireita.

    Mas a aliança de esquerda, que parece instável, vai ter dificuldade em falar a uma só voz. O bloco centrista de Macron se mantém muito bem. Mesmo que tenha terminado em segundo, ainda é um resultado muito melhor do que o esperado inicialmente.

    O país enfrenta agora um salto para o desconhecido. É impossível prever o futuro. O que sabemos é que a ultradireita não vai governar e veremos uma mudança no poder.

    A aposta de Macron na realização de eleições antecipadas foi amplamente questionada. Embora pareça ter funcionado parcialmente mantendo a ultradireita longe do poder, também mergulhou a França em um caos político sem precedentes.

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