Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Amorim fala com conselheiros de Putin e Macron sobre cúpula no Egito e alternativas na ONU

    Reunião terá a participação dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU -- Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França -- e países do Oriente Médio

    Celso Amorim é assessor especial do Planalto para assuntos internacionais
    Celso Amorim é assessor especial do Planalto para assuntos internacionais CNN/Reprodução

    Daniel Rittnerda CNN

    O chefe da assessoria internacional da Presidência da República, Celso Amorim, falou nesta quinta-feira (19) com os principais conselheiros para política externa dos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Rússia, Vladimir Putin, sobre a escalada no conflito Israel-Hamas.

    Nas duas conversas telefônicas, um dos principais assuntos foi a cúpula emergencial sobre a guerra que ocorrerá no Egito. A reunião, no sábado (21), terá a participação dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU — Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França — e países do Oriente Médio.

    O Brasil foi convidado e enviará o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que seguiu ontem para Nova York (sede das Nações Unidas). A Espanha, que preside atualmente a União Europeia, e a Itália também foram chamadas pelas autoridades egípcias.

    Segundo relatos feitos à CNN, Emmanuel Bonne — conselheiro diplomático de Macron — transmitiu um recado do presidente francês de agradecimento pela iniciativa brasileira no Conselho de Segurança.

    Costurada minuciosamente nos últimos dias, a resolução proposta pelo Brasil acabou recebendo 12 votos favoráveis, mas foi vetada pelos Estados Unidos. Bonne teria dito que a França pretende continuar trabalhando junto com o Brasil nos assuntos relacionados à guerra.

    Na conversa com Yuri Ushakov, assessor internacional de Putin, Amorim ouviu que é preciso continuar procurando saídas para o conflito no âmbito da ONU.

    Logo após o veto americano de ontem, a Rússia falou em convocar extraordinariamente a Assembleia Geral das Nações Unidas para deliberar sobre o tema. Trata-se de uma alternativa para “driblar” impasses no Conselho de Segurança. O Brasil ainda não se pronunciou sobre essa possibilidade.