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    Ameaça de desativação do TikTok é “manobra”, diz Casa Branca

    Administração de Biden reforçou que assunto deve ser discutido com novo governo, de Donald Trump

    Samantha WaldenbergBetsy Kleinda CNN

    A Casa Branca rebateu uma ameaça feita pelo TikTok na noite de sexta-feira (17) de desativar o aplicativo nos Estados Unidos se o presidente americano Joe Biden não interviesse no assunto – para o governo dos EUA, a ação do TikTok foi uma “manobra”.

    “Vimos a declaração mais recente do TikTok. É uma manobra, e não vemos razão para o TikTok ou outras empresas tomarem medidas nos próximos dias antes da posse do governo Trump na segunda-feira”, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em um comunicado à CNN.

    Ela continuou: “Demonstramos nossa posição de forma clara e direta: as ações para implementar esta lei caberão ao próximo governo. Portanto, o TikTok e outras empresas devem levar quaisquer preocupações a eles”.

    A CNN entrou em contato com o TikTok no sábado sobre a declaração da Casa Branca, mas um porta-voz do aplicativo se recusou a comentar.

    Por que o TikTok pode ser desativado nos EUA?

    Por conta de uma lei assinada por Biden em abril, a ByteDance, a empresa-mãe chinesa do TikTok, foi obrigada a vender o aplicativo para propriedade americana até este domingo, 19 de janeiro. A ByteDance não fez nenhum progresso significativo nesse sentido.

    O governo Biden alega, devido ao tempo – já que domingo é um feriado federal nos EUA e Biden deixa o cargo poucas horas depois – que a decisão de impor uma proibição mantida pela Suprema Corte caberá ao próximo governo.

    Embora alguns legisladores democratas tenham pressionado Biden a atrasar a aplicação da lei, autoridades da Casa Branca disseram anteriormente que não acreditam que o presidente tenha autoridade para fazê-lo.

    Uma fonte da Casa Branca disse à CNN que não haverá multas do governo Biden associadas à manutenção do TikTok ativo nesse meio tempo, incluindo possíveis penalidades a provedores de serviços como Apple e Google que podem continuar a fornecer o aplicativo aos usuários.

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