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    Alvo de Trump, OMS tem papel reforçado em declaração do G20

    Documento reafirmou o compromisso de erradicar as epidemias de AIDS, tuberculose e malária; texto incentiva ações de prevenção a pandemias  

    Da CNN

    A declaração final da Cúpula de Líderes do G20 reitera o papel central e coordenador da Organização Mundial de Saúde (OMS), agência ligada à ONU, na arquitetura global de saúde. O texto, divulgado nesta segunda-feira (18), destaca a função da organização com apoio “um financiamento adequado, previsível, transparente, flexível e sustentável”. Leia a íntegra nesta matéria.

    Em maio de 2020, em meio à pandemia da Covid-19, o então presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o rompimento do país com a OMS pela conduta da agência diante da emergência sanitária. A medida foi revertida como por Joe Biden assim que tomou posse do governo estadunidense.

    Os líderes apoiam realização da Rodada de Investimentos da OMS como uma medida adicional para o financiamento das atividades da agência, além de incentivar contribuições adicionais para o Fundo Pandêmico, criado em 2022 para prevenir futuras pandemias, a partir de uma “base diversificada de doadores para atingir a nova meta de financiamento”.  

    “Nós continuamos comprometidos em construir sistemas de saúde mais resilientes, equitativos, sustentáveis e inclusivos, capazes de fornecer serviços de saúde integrados e centrados nas pessoas, incluindo saúde mental, e de alcançar a Cobertura Universal de Saúde, focando em aprimorar os serviços essenciais de saúde e os sistemas de saúde para níveis acimas dos níveis pré-pandêmicos nos próximos um a dois anos”, afirma o texto.  

    O G20 ainda saúda o estabelecimento de uma Coalizão para Produção Local e Regional, Inovação e Acesso Equitativo, centrada na cooperação voluntária, a fim de promover o acesso a vacinas, tratamentos terapêuticos e diagnósticos e outras tecnologias de saúde para doenças negligenciadas e pessoas em situações de vulnerabilidade. 

    O texto reforça o compromisso dos líderes de erradicar as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e de erradicar a nível global também a poliomielite, doença não registrada no Brasil há 35 anos, devido à vacinação em larga escala.  

    O documento ainda enfatiza o avançar com uma abordagem de Saúde Única (One Health), “reconhecendo as interconexões entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental, bem como a necessidade de enfrentar a resistência antimicrobiana” e reconhece o papel potencial da medicina tradicional e complementar, mas reforça a importância de ser baseada em provas.  

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