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    Alunos fazem greve de fome após universidade de Paris rejeitar rever laços com Israel

    Estudantes de várias universidades francesas ocuparam os institutos durante protestos contra a guerra

    Estudantes pró-palestinos protestam na universidade francesa Sciences Po, em Paris
    Estudantes pró-palestinos protestam na universidade francesa Sciences Po, em Paris 26/04/2024REUTERS/Benoit Tessier

    Da Reuters

    A universidade Sciences Po de Paris rejeitou as exigências dos manifestantes para rever as suas relações com as universidades israelenses, disse o seu diretor interino, Jean Basseres, na quinta-feira (2), o que levou alguns estudantes a dizerem que iniciariam uma greve de fome em protesto.

    Estudantes de várias universidades francesas, incluindo a Sciences Po e a Universidade de Sorbonne, bloquearam ou ocuparam os seus institutos durante protestos contra a guerra em Gaza, embora não na mesma escala que nos Estados Unidos.

    Dezenas de estudantes iniciaram imediatamente uma manifestação dentro da universidade para protestar contra a decisão de Basseres.

    “Um primeiro estudante iniciou uma greve de fome, em solidariedade com as vítimas palestinas, mas ainda mais para protestar contra a forma como a Sciences Po está reprimindo os alunos que querem mostrar o seu apoio à Palestina”, disse Hicham, um estudante da Sciences Po e um dos dos manifestantes pró-palestinos ali presentes.

    Mais alunos adeririam à greve de fome, disse ele aos jornalistas, exigindo que a liderança da universidade concordasse que o seu conselho realizasse uma votação pública sobre a revisão das parcerias com universidades israelenses.

    Uma reunião com a direção foi uma das condições impostas na semana passada para que os estudantes da Sciences Po cancelassem os seus protestos contra a guerra em Gaza. Muitos também pediram à universidade que cortasse todos os laços com Israel.

    A universidade de elite de ciências políticas trabalharia na melhor forma de organizar o debate interno sobre temas controversos, disse ele, acrescentando que a universidade já tinha regras para rever as suas parcerias.