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    Alemanha suspende programa de admissão de refugiados da ONU

    Coalizão governamental que se prepara para assumir o poder visa restringir a imigração no país

    Miranda MurrayRiham AlkousaaAlexander Ratzda Reuters , Berlim

    A Alemanha suspendeu a admissão de refugiados por meio de um programa de reassentamento da ONU, informou o Ministério do Interior na terça-feira (8). Um novo governo de coalizão, que visa restringir a imigração, se prepara para assumir o poder.

    A imigração tem sido uma questão controversa nas negociações de coalizão governamental entre o bloco conservador CDU/CSU da Alemanha e os social-democratas, que devem ser concluídas dentro de algumas semanas.

    Os conservadores estão defendendo uma abordagem mais rigorosa aos requerentes de asilo em resposta ao crescente apoio ao partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) e a vários casos violentos envolvendo refugiados.

    Os dois lados fecharam um acordo preliminar para encerrar programas federais de admissão voluntária para refugiados, como o programa da ONU — o único atualmente ativo — e não lançar nenhum novo, de acordo com um documento visto pela Reuters.

    A Alemanha participa desde 2016 de um esquema de reassentamento da União Europeia que aceita refugiados selecionados pela agência de refugiados da ONU, Acnur. A maioria vem da Turquia, Egito, Jordânia ou Quênia, ou da Líbia via Ruanda.

    O ministério disse que 4.711 pessoas chegaram à Alemanha por meio do programa desde 2024, dos 13 mil refugiados que a Alemanha prometeu à Comissão Europeia que acolherá em 2024 e 2025 juntos.

    Apesar da suspensão, as admissões que já estão bem avançadas, com compromissos concretos, seguirão em frente, disse um porta-voz do ministério.

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