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    Alemanha não estenderá medida que obriga empresas a permitirem home office

    Medida expirará em 30 de junho e não deve ser renovada em razão da diminuição de casos e mortes nas últimas semanas, diz chefe de gabinete de Angela Merkel

    A Alemanha não estenderá para depois de junho uma regra que força as empresas a permitirem que seus funcionários trabalhem de casa por causa da pandemia do novo coronavírus, disse o chefe de gabinete da chanceler Angela Merkel nesta quarta-feira (16).

    A Alemanha tem suspendido gradualmente as medidas de bloqueio nas últimas seis semanas, à medida que as infecções por Covid-19 diminuem no país.

    Depois de introduzir pela primeira vez a obrigação de trabalhar de casa em janeiro, a medida foi ancorada na legislação de “freio de emergência” que permite ao governo impor medidas de bloqueio se as infecções aumentarem além de certos limites.

    Como o número de infecções pelo novo coronavírus está diminuindo, a regra do home office não precisa ser estendida em 30 de junho, quando a lei de emergência que regulamenta o bloqueio expira, disse Helge Braun, chefe de gabinete de Merkel, ao semanário WirtschaftsWoche.

    “O freio de emergência não será estendido porque temos uma situação favorável no momento”, disse Braun, completando que a medida pode ter que ser imposta novamente no outono, dependendo do andamento das vacinações e da disseminação de novas variantes.

    Alguns funcionários do governo alemão sugeriram estender a regra que favorece a adoção do home office.

    O ministro do Trabalho, Hubertus Heil, disse em abril que estava trabalhando em uma lei para dar aos funcionários o direito de trabalhar em casa, mesmo quando a crise do novo coronavírus tiver passado.

    No auge da terceira onda da pandemia, em março, quase um terço dos funcionários na Alemanha trabalhava de casa pelo menos parte do tempo, mas esse número caiu para 31% em maio, de acordo com o instituto econômico Ifo.

    O número de casos confirmados de Covid-19 aumentou em 1.455 para 3.717.625 nesta quarta-feira (16), menos da metade do aumento de uma semana atrás. O número de mortos subiu 137 para 90.074.

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