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    Alemanha cogita acabar com Telegram por causa de discursos de ódio e fake news

    Aplicativo de mensagens é um dos ambientes preferidos dos grupos de extrema direita e negacionistas no país

    Autoridades alemãs dizem que cancelamento do aplicativo no país é último recurso
    Autoridades alemãs dizem que cancelamento do aplicativo no país é último recurso Christian Wiediger/Unsplash

    Joseph NasrMiranda Murrayda Reuters

    A disseminação de discursos de ódio contra grupos minoritários e de fake news relacionadas à eficiência das vacinas pode ser responsável pelo fim das atividades do Telegram na Alemanha, disse a ministra do Interior, Nancy Faeser, em comentários publicados nesta quarta-feira (12).

    Segundo a autoridade, a Alemanha pode fechar o Telegram se o serviço de mensagens popular entre grupos de extrema direita e pessoas que se opõem a restrições relacionadas à pandemia continuar a violar a lei alemã.

    “Não podemos descartar isso”, disse ela ao veículo alemão Die Zeit. “Uma paralisação seria grave e claramente um último recurso. Todas as outras opções devem ser esgotadas primeiro.”

    Ela acrescentou que a Alemanha estava discutindo com seus parceiros na União Europeia como regular o Telegram.

    Recorde de casos

    Nesta quarta-feira, a Alemanha bateu um novo recorde de casos de coronavírus, incentivado pelo potencial de disseminação da variante Ômicron.

    Foram 80.430 pessoas contaminadas no país em 24 horas, o maior número registrado em um único dia desde o início da pandemia.

    O recorde diário anterior, em 26 de novembro do ano passado, era de mais de 76 mil pessoas infectadas.

    Na Alemanha, pouco menos de 75% da população tomou pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, segundo o Instituto de Saúde Robert Koch.

    Com informações de Raphael Coraccini, da CNN