Acusado por ataque a escola nos EUA pode ser condenado à prisão perpétua, diz juiz
Estudante não pode receber à pena de morte por ser menor de idade
O juiz Currie Mingledorff informou que o adolescente de 14 anos acusado pelo ataque a tiros na Apalachee High School, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, pode receber sentença máxima de prisão perpétua com ou sem possibilidade de liberdade condicional.
O estudante não pode ser condenado à pena de morte, pois tem menos de 18 anos. A Suprema Corte dos EUA decidiu em 2005 que menores não podem ser condenados à morte por crimes cometidos antes dos 18 anos.
O jovem compareceu ao tribunal pela primeira vez nesta sexta-feira (6) e está sendo julgado como adulto sob a lei da Geórgia. Ele enfrenta quatro acusações de homicídio doloso.
Mingledorff também pontuou que o tribunal marcou uma audiência preliminar para 4 de dezembro às 8h30, no horário local — porém, isso está sujeito a alterações.
Quatro pessoas foram mortas e pelo menos nove foram hospitalizadas após o tiroteio na escola em Winder, Geórgia.
Atirador enfrentará mais acusações
O promotor público do Condado de Barrow, Brad Smith, afirmou nesta sexta-feira (6) que o adolescente receberá mais acusações após os investigadores falarem com as vítimas feridas.
“Haverá acusações adicionais contra [o jovem]. Quando ele foi levado sob custódia na quarta-feira, não tínhamos as identidades ou as condições das outras vítimas. Então não pudemos acusar por esses crimes”, destacou o promotor público.
“Então, quando as evidências chegarem, e eles tiverem a chance de se curar física, emocional e espiritualmente, nós os encontraremos, e haverá acusações adicionais que abordam as outras vítimas”, adicionou.
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