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    Kamala aceita nomeação a vice e critica Trump: ‘falha em liderar custou vidas’

    Ao aceitar concorrer como vice-presidente na chapa de Joe Biden, a senadora citou a mãe: "me criou para ter orgulho de ser uma mulher negra com origem indiana"

    Diego Freire,

    da CNN, em São Paulo

    A senadora Kamala Harris lembrou de sua mãe ao afirmar que aceita a nomeação para a vice-presidência da chapa de Joe Biden nas eleições presidenciais americanas de 2020. “Eu aceito a nomeação para a vice-presidência dos EUA, comprometida com os valores que ela me ensinou”, disse, nesta quarta-feira (19), em seu discurso no terceiro dia da convenção democrata. 

    “Minha mãe me criou para ter orgulho de ser uma mulher negra com origem indiana”, declarou a senadora, lembrando sua criação. “Minha mãe me ensinou que servir aos outros dá à vida um propósito. Como queria que ela estivesse aqui hoje, mas sei que, de onde estiver, está me olhando”.

    Kamala é a primeira mulher negra a compor uma chapa nas eleições presidenciais do país, entre os dois principais partidos: democratas e republicanos. Ela concorre como vice de Joe Biden, que, por dois mandatos, foi vice do primeiro homem negro a chegar à Casa Branca, Barack Obama.

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    Kamala comentou ainda, com orgulho, sobre seu trabalho como advogada e as causas que defendeu: “lutei por crianças sobreviventes de violência sexual e contra organizações criminosas, grandes bancos. Conheço um predador quando vejo um predador”.

    Ela pediu união aos americanos e destacou as mais de 170 mil mortes já registradas no país desde o início da pandemia do novo coronavírus. “Hoje esse país parece distante. A falha de Donald Trump em liderar custou vidas”, disse, classificando a condução da crise de saúde como um “caos”.

    “Esse caos constante nos deixa à deriva, com medo”.

    A senadora também comentou sobre o movimento por justiça racial que se fortaleceu no país após a morte de George Floyd, sob o lema “Black Lives Matter”. Logo após mencionar a pandemia, Harris chamou a atenção para o grande número de mortes que o racismo também provoca.

    “Não há vacina para o racismo. Teremos que fazer o trabalho pelas vidas de tantos”, disse, afirmando que Biden é o candidato que poderá unir os americanos para enfrentar os desafios que o país enfrenta. “Joe nos une para construir uma economia que não deixará ninguém para trás”.