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    À CNN, Israel acusa comissão da ONU de fazer declarações antissemitas

    Representante israelense na ONU não forneceu provas ou informações adicionais que comprovem alegações

    Jatos são vistos sobre uma bandeira israelense
    Jatos são vistos sobre uma bandeira israelense 26/04/2023REUTERS/Corinna Kern

    Benjamin BrownTamar Michaelisda CNN

    Israel acusou membros de uma comissão de inquérito da ONU sobre crimes de guerra na região de terem “um histórico de declarações antissemitas e anti-Israel”.

    Isso acontece depois de um comissário da ONU ter acusado Israel de obstruir ativamente os esforços para que o grupo recolha provas de vítimas e testemunhas em primeira mão dos ataques do Hamas em 7 de outubro.

    “As 1.200 pessoas assassinadas [no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro], as mulheres e meninas estupradas, os reféns levados para Gaza, sabem muito bem que nunca receberão qualquer justiça ou o tratamento digno que merecem por parte da Comissão de Inquérito e seus membros, que têm um histórico de declarações antissemitas e anti-Israel”, disse a missão israelense na ONU em Genebra à CNN.

    A missão israelense junto a ONU não forneceu quaisquer provas ou informações adicionais que comprovem suas alegações.

    Acusações de obstrução

    A comissão de inquérito da ONU tem recolhido provas de crimes de guerra cometidos por todas as partes desde 7 de outubro.

    O comissário Chris Sidoti disse na terça-feira (16) que o governo de Israel está obstruindo ativamente “os esforços para receber provas de testemunhas e vítimas israelenses dos acontecimentos que ocorreram no sul de Israel”.

    A missão de Israel na ONU disse à CNN que Israel está conduzindo “investigações internas exaustivas” sobre os crimes cometidos pelo Hamas durante seu ataque e que está “recolhendo meticulosamente provas e testemunhos, a fim de fazer justiça às vítimas”.

    “Além disso, mecanismos e instituições independentes, incluindo representantes das Nações Unidas, estiveram em Israel e reuniram-se com sobreviventes e vítimas do ataque terrorista”, acrescentou a missão de Israel na ONU.