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    48h de governo Trump: veja o que já mudou nos Estados Unidos

    Em dois dias, novo presidente emitiu perdões, mudou políticas e anunciou investimento bilionário

    Polianne Limacolaboração para a CNN

    Os dois primeiros dias do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que tomou posse na segunda-feira (20), começaram com a execução de uma série de medidas prometidas pelo republicano.

    Algumas ações, como o perdão dos invasores do Capitólio e as medidas contra a imigração, já haviam sido anunciadas. Outras, que foram vistas durante seu primeiro mandato, como a saída do Acordo de Paris, aconteceram novamente.

    O novo presidente dos Estados Unidos cumpriu promessas de campanha, revertendo no primeiro dia 78 ações de Joe Biden.

    Veja algumas das principais mudanças e ordens assinadas:

    Retirada do Acordo Climático de Paris: Isso formalizará a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris novamente. Trump fez isso em seu primeiro mandato, mas Biden havia aderido ao acordo. O novo presidente também assinou uma carta a ONU explicando a retirada.

    Perdões para réus de 6 de janeiro: Trump perdoou mais de 1.500 pessoas que invadiram o Capitólio dos EUA em janeiro de 2021, durante a certificação das eleições do ano anterior.

    Endurecimento da política migratória: O novo presidente dos EUA assinou uma lista de ações executivas sobre imigração que levarão à repressão, incluindo tentar acabar com a questão constitucional da cidadania por direito de nascença; também designou cartéis de drogas como organizações terroristas estrangeiras e declarou emergência nacional na fronteira sul dos EUA; além disso, um programa iniciado pelo governo Biden para a entrada legal de imigrantes nos EUA foi encerrado no dia da posse de Trump, deixando centenas de imigrantes parados na fronteira entre os dois países

    Programa Fique no México: O novo governo anunciou que vai restabelecer o programa “Fique no México”, retomando uma iniciativa para que pessoas que solicitam asilo nos EUA e não têm nacionalidade mexicana esperem a resolução de seus casos no México

    Retirada da OMS: Trump anunciou na segunda-feira (20) que está retirando os EUA da Organização Mundial da Saúde, um movimento significativo cortando laços com a agência de saúde pública da ONU em seu primeiro dia no cargo

    Liberdade de expressão: O governo federal foi orientado a restaurar a liberdade de expressão e impedir a censura governamental. A Primeira Emenda da Constituição americana já garante a liberdade de expressão nos EUA

    Congelamento regulatório: O congelamento impedirá que burocratas emitam mais regulamentações até que os oficiais de Trump assumam o controle total do governo

    Congelamento de contratações: Haverá um congelamento nas contratações federais, exceto as militares e uma série de outras categorias, até que os oficiais de Trump estejam no controle total do governo

    Fim do Home Office: Os trabalhadores federais serão obrigados a retornar ao trabalho presencial em tempo integral

    TikTok: Trump assinou uma ação executiva que adia a proibição do TikTok no país por 75 dias

    Investimentos em IA: Trump foi também anunciou um investimento privado de até US$ 500 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial (IA), em uma iniciativa composta pela OpenAI, Oracle e SoftBank.

    Declarações e repercussões

    Algumas das novas medidas anunciadas geraram repercussões. A OMS emitiu uma declaração afirmando esperar que o “presidente reconsidere a saída dos EUA da organização”. 

    Em meio às pessoas que receberam os perdões emitidos aos manifestantes do 6 de janeiro, está o agressor de um dos policiais que defendia o Capitólio e morreu em decorrência do confronto. A medida foi criticada por seus familiares, outros policiais e causou divisão entre os apoiadores do republicano.

    Trump demonstrou anteriormente o desejo de encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia e afirmou na terça-feira (21) estar disposto a “impor sanções adicionais aos russos, se o presidente Vladimir Putin se recusar a negociar o fim da guerra na Ucrânia”.

    Ainda na terça-feira, o presidente participou de uma cerimônia religiosa na Catedral Nacional de Washington. Na ocasião, a bispa episcopal Mariann Edgar Budde fez um apelo para a proteção dos imigrantes e respeito aos direitos da comunidade LGBT.

    Nesta quarta-feira (22), Trump publicou em sua rede social, a Truth Social, que a religiosa devia um pedido de desculpas depois que ela o instou a proteger os imigrantes e respeitar os direitos da comunidade LGBT.

    Durante o discurso de posse, o republicano retomou a ideia de assumir o Canal do Panamá, uma rota fundamental para o transporte marítimo. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, que já havia rejeitado a promessa de Trump, foi perguntado novamente sobre o assunto nesta quarta-feira (22), ao que respondeu: “Fala sério”.

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