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    48 pessoas testam positivo para a Covid-19 no maior cruzeiro do mundo

    A empresa divulgou que 95% dos presentes na embarcação estavam totalmente vacinados

    Cruzeiro Symphony of The Seas, da Royal Caribbean
    Cruzeiro Symphony of The Seas, da Royal Caribbean Divulgação/Royal Caribbean

    Andy RoseFrancesca Streetda CNN

    Apesar das medidas rigorosas que deveriam manter os cruzeiros livres da Covid-19, a empresa Royal Caribbean afirma que pelo menos 48 pessoas a bordo de um de seus navios, que ancorou em Miami durante o final de semana, testaram positivo para o vírus.

    O Symphony of the Seas, maior navio cruzeiro turístico do mundo, levava mais de 6 mil passageiros e a tripulação em uma viagem de uma semana pelo Mar do Caribe, quando um dos turistas testou positivo para a doença, exigindo um rastreio de contatos mais amplo, de acordo com a empresa responsável.

    Os cruzeiros foram apontados como uma das formas “mais seguras” de viagens disponíveis durante o verão no Hemisfério Norte de 2021, quando a indústria de viagens marítimas foi retomada nos Estados Unidos com novos protocolos da Covid-19, após um bloqueio extenso devido à pandemia.

    A embarcação estava levando 6.091 passageiros e membros da tripulação. Em um comunicado, a Royal Caribbean disse que um passageiro testou positivo durante a viagem, e casos subsequentes foram detectados a partir do rastreio de contatos.

    A empresa também divulgou que 95% dos presentes na embarcação estavam totalmente vacinados. Das pessoas que testaram positivo desde então, 98% estavam totalmente vacinadas. O número total de casos somaram 0,78% da população a bordo.

    Ainda não se sabe se a variante altamente infecciosa Ômicron, que espalha-se rapidamente pelo mundo no momento, foi resposável pelos casos detectados.

    As regras da Royal Caribbean ditam que todos os viajantes a bordo do navio com mais de 12 anos de idade devem estar totalmente vacinados, e testarem negativo para a Covid-19 antes da partida. A linha de cruzeiros “recomenda fortemente” que os passageiros tomem a dose de reforço do imunizante antes da saída, mas ainda não é obrigatória.

    Membros da tripulação também devem estar totalmente vacinados e testar-se “pelo menos uma vez por semana”.

    Crianças que ainda não tomaram a vacina a bordo do Symphony of the Seas deviam mostrar um teste PCR negativo, e testar negativo novamente no terminal antes do embarque.

    Interior do cruzeiro Symphony of the Seas / Divulgação/Royal Caribbean

    ‘Sintomas leves’

    A Royal Caribbean afirma que também implementa medidas adicionais de saúde e segurança, como uma limpeza minuciosa. Em cruzeiros baseados nos EUA, o uso de máscaras é obrigatório em áreas públicas internas – essa política foi recentemente atualizada para estender a obrigação do uso para passageiros totalmente vacinados.

    “Todas as pessoas foram colocadas rapidamente em quarentena”, descreve um comunicado da Royal Caribbean sobre o surto de Covid-19 no Symphony of the Seas. “Todos que testaram positivo estavam assintomáticos ou tinham sintomas leves, e monitoramos constantemente a sua saúde.”

    O Symphony of the Seas partiu de Miami, na Flórida, em 11 de dezembro, parando nos portos caribenhos de St. Maarten e St. Thomas, além da ilha privativa da Royal Caribbean, chamada CocoCay.

    A linha de cruzeiros disse em seu comunicado que desembarcou seis casos positivos antes do final previsto da viagem, enquanto outros passageiros infectados foram desembarcados em 18 de dezembro, quando a viagem terminou.

    A empresa acrescentou que as viagens futuras do navio não foram afetadas.

    A Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros (Clia), o corpo da indústria que representa as maiores linhas de cruzeiros do mundo, disse em um posicionamento à CNN que “monitora os desenvolvimentos relacionados à variante Ômicron e mantém em relação próxima com autoridades locais e nacionais dos lugares por onde passam os navios”.

    A Clia disse que os protocolos a bordo, como a testagem, a vacinação e o uso de máscaras, “foram criados levando em conta as variantes”.

    A associação acrescentou que as linhas de cruzeiros membros da Clia continuarão a ter uma “abordagem proativa” na resposta à pandemia, enquanto ela se desenrola.

    No início do mês de dezembro, uma série de casos da Covid-19 foram registrados a bordo do navio Breakaway, da Norwegian Cruise Line, que viajava de Nova Orleans.

    Texto traduzido. Leia o original em inglês.