Venda direta no Brasil amplia horizontes com digitalização e propósito na essência

O modelo de negócio em que vendedores batem de porta em porta oferecendo produtos em nome de uma empresa não é recente, muito pelo contrário. Nossas mães e avós, gerações inteiras, cresceram com a clássica venda direta, que se desenvolveu por meio de um processo sólido de ganha-ganha entre empresa e revendedores, permitindo horários de trabalho flexíveis, geração de renda extra e expansão de consumidores.

Falamos de um formato de venda relevante para países como o Brasil – local em que o empreendedorismo floresce como uma forte oportunidade para geração de renda. Segundo estudo do Global Entrepreneurship Monitor, são 14 milhões de empreendedores com empresa no Brasil, quase 9,9% da população adulta. Esse número é ainda mais expressivo quando falamos do mercado de empreendedorismo informal, em que estão inseridas quase  40 milhões de pessoas, de acordo com pesquisa do IBGE divulgada em junho de 2022.

Entendo que a venda direta representa um dos grandes impulsionadores dessas estatísticas. Entre tantas vantagens, a venda direta permite que os revendedores construam relacionamentos pessoais com seus clientes, enquanto oferecem um atendimento personalizado com custo reduzido na força de venda.

Em um país latino, as conexões pessoais e a confiança se tornam fundamentais no processo de compra. Nesse sentido, ao se envolver diretamente com os consumidores, os empreendedores da venda direta podem entender melhor suas necessidades e preferências para adaptar seus produtos e serviços. O modelo é reforçado pela chegada do mundo digital, que também oferece proximidade por intermédio das redes sociais – principal canal para alcançar mais clientes e reforçar a divulgação dos produtos.

A natureza dessas interações tem nome: social selling. É a adaptação da venda direta com a evolução das redes sociais, como vivenciamos na chegada da pandemia. Antes visto com receio, o consumo digital tornou-se parte da rotina de muitos brasileiros com os impactos das medidas de isolamento social.

Otimizar processos faz parte de uma busca constante nossa na Tupperware: desenvolver soluções que construam um futuro melhor para consumidores e Consultores de forma sustentável. É um direcionamento que guia toda nossa cadeia de produção, com produtos que evitam o plástico descartável e conservam bem os alimentos.

Por aqui, esses objetivos apoiam a manutenção de renda dos nossos Consultores. Criamos treinamentos com foco em vendas digitais para auxiliar a jornada de negócios dentro de um novo contexto e desenvolvemos a Minha Loja Tupperware®, que permite ao usuário a criação de uma loja dentro do nosso site.

Todos esses fatores impulsionam a principal questão desse mercado, o propósito. Ligada a digitalização, a venda direta não apenas encanta, mas acima de tudo possibilita conexão e desenvolvimento de comunidades e ecossistemas. O trajeto para a digitalização não é simples, mas precisa ser prioridade nas empresas. Assim vamos construir oportunidades para todos os stakeholders envolvidos.

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