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    • Arnaldo Jardim
      Arnaldo Jardim - Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Economia Verde

      Arnaldo Jardim é engenheiro civil (POLI-USP), sendo homenageado como engenheiro agrônomo honorário pela AEASP (Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de SP). Está em seu quinto mandato como deputado federal pelo estado de São Paulo, onde foi secretário de Habitação (1992/1994), secretário de Agricultura e Abastecimento (2015/2018) e Presidente do CONSEAGRI – Conselho Nacional de Secretários da Agricultura (2015/2016). Foi também deputado estadual por quatro mandatos.

      Na Câmara Federal, é vice-presidente nacional da FPA (Frente Parlamentar Agropecuária), presidente da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e da Frente Parlamentar da Economia Verde. Também preside a Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde. É o relator do projeto de lei do Combustível do Futuro.

      Anteriormente, entre diversas matérias, foi relator da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010) e da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA (Lei 14.119/2021).

      É autor do Projeto que criou o Fundo de Investimentos do Setor Agropecuário – FIAGRO (Lei 14.130/2021) e, também, da Nova Lei do Cooperativismo de Crédito (LC 196/2022).

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    • Alexis Fonteyne
      Alexis Fonteyne - Ex-presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo

      Alexis Joseph Steverlynck Fonteyne é político e empresário filiado ao Partido Novo (Novo) e é ex-presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.

      Nas eleições de 2018, foi eleito deputado federal por São Paulo.

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    Um Brasil mais competitivo é possível

    O Brasil que inicia um novo ciclo em 2023, tanto no Poder Executivo quanto no Poder Legislativo, precisa olhar para frente ao invés de ficar amarrado a dogmas do passado que não ajudam em nada o nosso desenvolvimento enquanto país. Temos um imenso desafio pela frente para retomar o crescimento, gerar emprego, renda, aumentar a competitividade, nos inserir em um cenário internacional com mais vigor e condições de dialogar e negociar de igual para igual com os principais players mundiais.

    Para que isso aconteça precisamos ter maturidade para saber que não há como dissociar o discurso fiscal do social. É ilusão achar que sem as contas em dia, sem responsabilidade no trato com o orçamento público, conseguiremos superar os desafios – imensos e justos – de promover o tão sonhado processo de inclusão de uma massa de brasileiros que estão à margem do sistema, vivendo em condições desiguais e desumanas.

    É essencial gerar riqueza. Precisamos de segurança jurídica e previsibilidade para que as empresas possam aumentar novos investimentos ou planejar novas expansões. Essa vitalidade econômica será importante para promover a abertura de novos postos de trabalho. O melhor programa de inclusão social e transferência de renda chama-se emprego. É ele que vai dar dignidade para que o cidadão se sinta feliz, completo, em condições de sustentar a própria família e sonhar com um futuro melhor. Pouco a pouco, planejar, crescer, sonhar, rompendo o ciclo de desânimo e desesperança.

    Com a economia ascendente, mais impostos serão pagos, auxiliando o caixa do governo e gerando condições para que novos ciclos virtuosos venham. Não há necessidade de aumentar a carga tributária, só precisamos que o sistema seja mais justo, menos regressivo, que se cobre de quem precisa pagar e se diminua o peso de quem já paga demais. Em seu discurso de posse como ministro da Indústria e Comércio, o vice-presidente Geraldo Alckmin, com toda razão, defendeu a necessidade de uma reforma tributária para reduzir o Custo Brasil e melhorar o ambiente de negócios.

    A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também em seu discurso de posse, endossou a fala de seu colega de Esplanada, ao lembrar que “os pobres estarão prioritariamente no orçamento público.” E que isso deve acontecer sem se descuidar da responsabilidade fiscal e da qualidade dos gastos públicos”.

    É isso que se espera de gestores públicos responsáveis. É isso que defende a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo. Não podemos ter uma visão tacanha e limitada. É preciso ter consciência de que todos estamos do mesmo lado, torcendo e trabalhando para a construção de um país melhor.

    Tampouco podemos, como alguns defendem, demonizar o setor produtivo. O setor empresarial está engajado nessa batalha. O Estado tem pouca margem para investimentos e precisa se abrir às parcerias com a iniciativa privada. Programas de parceria, concessões, projetos bem estruturados e desenhados, poderão mudar o cenário nacional, melhorando a nossa infraestrutura logística, modernizando nossos portos, ampliando nossos modais de transporte. Só assim vamos criar condições para que a produção aumente, fortalecendo o mercado interno e gerando condições para que incrementar as exportações, equilibrando nossa balança comercial.

    Novos ciclos são importantes para planejarmos o que queremos daqui por diante. Apresentamos, em julho do ano passado, um documento com 12 compromissos para um Brasil mais competitivo. Esse compêndio está mais do que válido e foi entregue aos principais gestores que tomaram posse em primeiro de janeiro, tanto no plano nacional quanto no estadual. Ele contém diagnósticos, metas e propostas para o país crescer com inclusão, emprego e renda.

    A nossa Frente será, sempre, essa interface de negociação, no Congresso, entre o setor produtivo e o Poder Executivo. Queremos contribuir no diálogo, na maturação de boas práticas, na construção de políticas públicas consistentes. Um Brasil mais competitivo é possível. Basta a gente querer que o amanhã assim será.

     

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