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    Tori Bowie: campeã olímpica na Rio 2016 estava em fim de gravidez quando morreu, diz jornal

    Vizinhos e amigos da velocista andavam preocupados com o comportamento recente da velocista

    Tori Bowie na Rio-2016
    Tori Bowie na Rio-2016 Quinn Rooney/Getty Images

    Luccas Oliveirada CNN

    Morta precocemente aos 32 anos, a velocista campeã olímpica Tori Bowie estaria grávida “de sete a oito meses” quando foi encontrada sem vida em sua casa, na Flórida, nesta terça-feira (2).

    A informação é do tabloide britânico Daily Mail, que ouviu vizinhos e amigos da atleta norte-americana que conquistou três medalhas nos Jogos Olímpicos sediados no Rio de Janeiro, em 2016 — ouro no revezamento 4x100m, prata nos 100m rasos e bronze nos 200m rasos.

    Ainda segundo as fontes do jornal, Tori Bowie também tinha um longo histórico de “episódios problemáticos” flagrados por vizinhos. Ela teria sido, por exemplo, vista na rua portando uma faca e gritando com um namorado.

    Em outro episódio, a atleta arremessou ovos na casa da frente. Ela morava no subúrbio de Orlando, numa região chamada Winter Garden.

    Crime está descartado

    Pelo menos dois vizinhos contaram ao Daily Mail, separadamente, que Bowie parecia estar em fase final de gravidez quando foi encontrada morta por policiais.

    Os investigadores descartaram a possibilidade de morte criminosa, mas ainda não divulgaram a causa oficial.

    “Eu cheguei em casa uma vezes e ela estava no meio da rua segurando uma faca e gritando com um homem”, disse a vizinha Zehra Ugurlu, de 52 anos. “Um amigo da minha família conversou com ela e a acalmou, mas foi assustador, deixou minhas filhas com medo”.

    “Sua vida era errática e doentia, mas sinto muito pelo que aconteceu com ela. Ela era tão jovem. Por que seus amigos não a ajudaram?”, seguiu a vizinha.

    Nos últimos meses, Tori Bowie vinha demonstrando aos vizinhos que passava por um período difícil. Ela estava devendo US$ 22 mil em contas, de acordo com documentos judiciais vistos pelo Daily Mail.

    Irmã fala em saúde mental

    A garagem havia sido deixada aberta nos últimos três meses e a porta da frente e as janelas eram frequentemente vistas entreabertas, levando os moradores a se perguntarem se a propriedade de dois quartos, avaliada em US$ 500 mil, havia sido tomada por invasores.

    “Ouvimos gritos e berros, música alta no meio da noite. Mas o que me chocou foi que ela parecia ter melhorado muito ultimamente”, disse outro vizinho e amigo, que pediu para não ser identificado. “A possibilidade de ter um bebê parecia tê-la deixado mais feliz. É isso que torna tudo tão triste – estamos falando de duas vidas perdidas.”

    Nas rede sociais, a irmã de Tori, Tamarra, de 36 anos, insinuou que a velocista tinha problemas com a saúde mental.

    “As pessoas que fingem ser felizes têm algumas das almas mais tristes e as pessoas que não tentam convencer o mundo de que são felizes têm as almas mais genuínas, porque se contentam em ser apenas elas para elas e mais ninguém”, escreveu no Facebook.

    Carreira

    Tori conquistou três medalhas nos Jogos Olímpicos sediados no Rio de Janeiro. Foi ouro no revezamento 4x100m, prata nos 100m rasos e bronze nos 200m rasos.

    Além disso, foi campeã mundial em 2017 dos 100m rasos e do revezamento 4×100. Bowie não competia desde junho de 2022. Ela não participou das competições que garantiriam vagas para as Olimpíadas em Tóquio-2020.

    A última participação em grandes eventos, por parte da atleta, tinha sido no Mundial de Atletismo de 2019.

    Pessoas próximas à investigação, ainda de acordo com o TMZ, afirmam que a jogadora apresentava um grave quadro de depressão.