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    Roger Federer anuncia aposentadoria do tênis após torneio na semana que vem

    Campeão de 20 Grand Slams, incluindo oito vezes em Wimbledon, suíço publicou comunicado dizendo que "precisa reconhecer quando é a hora de encerrar"

    Issy Ronaldda CNN

    O tenista suíço Roger Federer anunciou sua aposentadoria do esporte nesta quinta-feira (15), dizendo que a Copa Laver, que será disputada na próxima semana, será seu último torneio no circuito mundial de tênis masculino (ATP Tour).

    “Joguei mais de 1.500 partidas em 24 anos. O tênis me tratou com mais generosidade do que eu jamais teria sonhado, e agora devo reconhecer quando é a hora de encerrar minha carreira competitiva”, disse o vencedor de 20 Grand Slams, nas redes sociais.

    Os últimos anos da carreira de Federer foram marcados por uma série de lesões. Ele passou por duas cirurgias no joelho em 2020 e outra depois de ser derrotado por Hubert Hurkacz, nas quartas de final de Wimbledon de 2021.

    “Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos me apresentaram desafios na forma de lesões e cirurgias. Trabalhei duro para voltar à plena forma competitiva. Mas também conheço as capacidades e limites do meu corpo, e sua mensagem para mim ultimamente tem sido clara. Eu tenho 41 anos”, acrescentou.

    “A Copa Laver, na próxima semana, em Londres, será meu último evento do ATP. Vou jogar mais tênis no futuro, é claro, mas não em Grand Slams ou no circuito”, concluiu.

    A longa carreira de Federer coincidiu com as de Rafael Nadal, 22 vezes vencedor de Grand Slams, e Novak Djokovic, 21 vezes vencedor de Grand Slams, com quem dominou o tênis masculino nas últimas duas décadas.

    “Eu também gostaria de agradecer aos meus competidores na quadra”, disse Federer.

    “Tive a sorte de jogar tantas partidas épicas que jamais esquecerei. Lutamos de forma justa, com paixão e intensidade, e sempre fiz o meu melhor para respeitar a história do jogo. Sinto-me extremamente grato”, afirmou.

    Roger Federer durante partida em Wimbledon / REUTERS

    Apesar de jogar ao lado de dois dos maiores jogadores de todos os tempos, Federer ainda quebrou vários recordes, incluindo se tornar o número 1 do mundo mais velho, aos 36 anos, e permanecer no topo do ranking por um recorde de 237 semanas consecutivas.

    “Esta é uma decisão agridoce, porque sentirei falta de tudo que o circuito me deu”, disse ele.

    “Mas, ao mesmo tempo, há muito o que comemorar. Eu me considero uma das pessoas mais afortunadas da Terra. Deram-me um talento especial para jogar tênis e fiz isso em um nível que nunca imaginei, por muito mais tempo do que jamais imaginei ser possível”, ponderou.

    Em atualização

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