Não vacinado para a Covid-19, Djokovic volta aos EUA após dois anos: “Não me arrependo”
Tenista sérvio vai jogar o Aberto de Cincinnati antes de seguir para o US Open
Novak Djokovic está se preparando para jogar em solo americano pela primeira vez desde 2021. A exigência de vacina contra a Covid para viajantes não americanos foi suspensa no início deste ano.
Djokovic, que não está vacinado contra a Covid-19, jogará o Western & Southern Open em Cincinnati. No fim do mês ele segue para o US Open, o último grand slam do ano, em Nova York.
A última partida de Djokovic nos Estados Unidos foi no Aberto dos Estados Unidos de 2021, quando perdeu para Daniil Medvedev na final. Durante a preparação para o torneio, ele foi questionado sobre sua ausência em competições no país desde então. “Não me arrependo da razão pela qual não estive aqui por dois anos. Estou feliz por estar de volta”, respondeu o astro sérvio.
O tenista havia solicitado um visto para competir em Indian Wells, na Califórnia, e no Miami Open no início deste ano, mas não obteve permissão especial para entrar nos Estados Unidos. Várias semanas depois, o Departamento de Segurança Interna anunciou que, a partir de 12 de maio, os viajantes não americanos que entrassem no país não precisariam mais ser totalmente vacinados contra a Covid-19.
O sérvio lembrou de suas boas experiências em outras disputas em solo americano. “Tive muito sucesso em Indian Wells, Miami, obviamente Canadá e aqui, ganhei muitas vezes nesses eventos Masters 1000. Claro, o Aberto dos Estados Unidos também é o auge da temporada de quadra dura. Estou muito animado.”
Tendo conquistado o 23º título de Grand Slam masculino em Roland Garros no início deste ano, Djokovic, de 36 anos, chegou à final de Wimbledon, mas perdeu para o espanhol Carlos Alcaraz em uma emocionante partida de cinco sets.
Djokovic e Alcaraz, os dois melhores jogadores do ranking mundial, estão programados para competir no Western & Southern Open esta semana. Djokovic enfrentará o espanhol Alejandro Davidovich Fokina ou o argentino Tomás Martín Etcheverry, enquanto Alcaraz enfrentará o australiano Jordan Thompson.
Com relação à derrota na final de Wimbledon, Djokovic disse em entrevista que “superou isso em um dia” e está ansioso para jogar na quadra dura.
“Depois de mais de 20 anos de tênis profissional, o fogo ainda está aceso”, disse ele. “Ainda há aquele impulso e motivação para realmente vir no maior torneio do esporte e tentar ganhar títulos. Trazer algumas sensações boas, eu acho, para o público.”
O US Open deste ano, que Djokovic tentará vencer pela quarta vez, começa em 28 de agosto e termina em 10 de setembro.
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