Ashleigh Barty é a campeã do Torneio de Wimbledon
Tenista australiana derrotou tcheca Karolina Pliskova por 2 sets a 1
A australiana Ashleigh Barty é nova campeã do Torneio Feminino de Wimbledon após derrotar a tcheca Karolina Pliskova por 2 sets a 1 – 6-3, 6-7(4) e 6-3 – neste sábado (10).
Este é o primeiro título de Wimbledon conquistado por Barty e o segundo Grand Slam da tenista, que conquistou o Roland Garros em 2019. Ela era a favorita para o título e tornou-se a primeira mulher australiana a vencê-lo.
Barty, de 25 anos, imitou com a conquista Evonne Goolagong, de quem é fã e que conquistou um segundo título no All England Club em 1980. “Espero ter deixado Evonne orgulhosa”, disse Barty ainda na quadra durante a apresentação do troféu. “Isso é incrível.”
Dez anos depois de vencer o torneio juvenil em Wimbledon quando tinha 15 anos, Barty chegou à final deste sábado com um histórico de cinco vitórias em sete jogos contra Pliskova.
Ela abriu 4-0 no primeiro set contra a tcheca ex-número um do mundo com duas quebras de serviço. Pliskova parecia fora de sintonia contra a australiana, mas conseguiu se recolocar no jogo devolvendo as duas quebras. Entretanto, uma terceira quebra conseguida por Barty deu à australiana o primeiro set.
A australiana manteve o controle no segundo set, quebrando o saque de Pliskova no terceiro game para abrir 3-1, mas Pliskova voltou a se recuperar para empatar em 3-3. Com Barty servindo para o jogo, Pliskova, que havia sofrido uma quebra, devolveu-a imediatamente para forçar o tie-break e então mostrou confiança para empatar a partida.
A australiana conseguiu se recompor e abriu 3-0 no set decisivo com uma quebra no início, que se mostrou o suficiente para vencer a partida e o torneio. Barty converteu seu primeiro match point, quando Pliskova cometeu um erro não forçado em um backhand, o 32º dela no jogo.
A australiana caiu de joelhos e começou a chorar, dizendo mais tarde não se recordar do que aconteceu no match point. “Ela tirou o melhor de mim hoje”, disse Barty.
*Com informações da Reuters