
Quem quer ser um milionário: Camisa 10 de Pelé, que garantiu prêmio, foi obra do acaso
Confederação Brasileira de Desportos esqueceu de mandar a lista dos jogadores com numeração para a Copa de 1958


A camisa 10 de Pelé na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, resposta correta que garantiu à pernambucana Jullie Dutra a conquista do prêmio de R$ 1 milhão no quadro “Quem quer ser um milionário” no programa Domingão com Huck, foi obra do acaso.
A Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que deu origem à CBF, montou uma grande estrutura para a disputada da competição em gramados suecos, mas se esqueceu de mandar a relação de atletas com a numeração.
Assim, coube ao Comitê Organizador do Mundial fazer isso e coincidentemente, Pelé, o Rei do Futebol e maior jogador de todos os tempos, foi colocado com a camisa 10 que virou uma marca sua.
A pergunta feita a Jullie era se Pelé tinha usado a camisa 10, 11, 17 ou 18. Todas elas pertencentes a grandes personagens daquela conquista da Seleção Brasileira na Suécia.
A camisa 11, originalmente pertencente a um ponta-esquerda, ficou com Garrincha, que era o ponta-direita do time comandado por Vicente Feola. Mas o craque do Botafogo não começou aquela Copa como titular, com a posição sendo ocupada por Joel, do Flamengo, que era o camisa 17.
Pelé também não começou a Copa do Mundo de 1958 como titular do time de Feola, que na segunda partida da fase de grupos, o empate sem gols com a Inglaterra, em 11 de junho, em Gotemburgo, teve em sua função Mazzola, na época do Palmeiras e que era o camisa 18 da Seleção na Suécia.
O fato de a CBD não ter mandado a numeração dos atletas provocou situações como o goleiro titular do Brasil, Gylmar, ser o camisa 3, pois a 1 ficou com seu reserva, Castilho, que foi o arqueiro da Seleção quatro anos antes na Suíça.
Além disso, o meia Didi, um dos maiores craques daquela equipe, jogou com a camisa 6, com a 9 sendo usada pelo zagueiro Zózimo.
Em 2015, numa matéria publicada no seu site oficial, a CBF levantou a possibilidade de a numeração da Seleção ser o número correspondente à mala de cada jogador na viagem. Uma certeza é que os números nas camisas brasileiras tiveram como único acerto a 10 destinada a Pelé.
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Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações (MG), em 1940. Pelé inciou a carreira no Bauru Atlético Clube, em 1953 • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé chega ao Santos em 1956, com 16 anos. Em 1957, já se torna o mais jovem artilheiro do campeonato paulista, com 17 gols • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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É convocado para a seleção brasileira em 1958 e já se torna campeão da Copa do Mundo, sendo o melhor jogador jovem da edição • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelo Santos, venceu seus quatro maiores títulos por clubes: a Copa Libertadores de 1961 e 1962 e a Copa Intercontinental dos respectivos anos • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em 1962, conquista o bicampeonato da Copa do Mundo • DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
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A Rainha da Inglaterra, Elizabeth II, ao lado do Príncipe Phillip, se encontram com Pelé, em 1968, durante visita à capital paulista, em passagem pelo Brasil • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em 1969, Pelé é carregado nos ombros e ovacionado pela torcida no Maracanã ao chegar a seu 1000º gol • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em 1970, Pelé se torna tricampeão da Copa do Mundo e se consagra como melhor jogador da edição • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé acena para o público ao deixar o campo em sua despedida da Seleção Brasileira em São Paulo em 1971 • DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Vestido de beca, Pelé participa da solenidade de sua formatura na Faculdade de Educação Física de Santos, em 1974 • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé se concentra para partida, no vestiário do Santos, no mês em que abandonou o futebol brasileiro em 1974 • DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé, ao lado do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, durante sua posse como ministro dos Esportes, em 1995 • JOSÉ PAULO LACERDA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em 2004, foi lançado seu filme, "Pelé Eterno" • SERGIO DUTTI/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé comemora posando com as medalhas, com o reconhecimento de seus 6 títulos de campeão brasileiro, que ganhou como jogador do Santos Futebol Clube • PAULO VITOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Pelé em entrevista pelo aniversário de 50 anos de seu milésimo gol, em 2019 • WERTHER SANTANA/ESTADAO CONTEUDO
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Pelé ergue a Taça Jules Rimet em 21 de junho de 1970, no Estádio Azteca (Cidade do México). A vitória de 4 a 1 sobre a Itália deu ao Brasil a posse definitiva do troféu • ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE