
Paris 2024: Ulan Galinski revela “trunfos” para surpreender no mountain bike
Brasileiro conta com "fator casa" e outros quesitos para ajudá-lo em sua estreia em Olimpíadas


Único representante do Brasil nas disputas masculinas do mountain bike na Olimpíada de Paris, Ulan Galinski faz sua estreia nos Jogos nesta segunda-feira (29). O atleta aposta na familiaridade com a capital francesa para ir bem na prova.
Apesar de ter nascido e crescido no Vale do Capão, região da Chapada Diamantina, na Bahia, o ciclista de 26 anos tem pai francês e revelou à CNN Brasil uma conexão com Paris que lhe serviu de motivação durante o ciclo olímpico.
“Eu senti algo muito especial naquele momento [de definição da França como sede dos Jogos Olímpicos]. Em 2019, eu fui a Paris para o aniversário de 90 anos da minha avó e minha família perguntou se eu achava que era possível estar lá. Naquela época, eu não era nem um dos oito, nove melhores atletas do Brasil e ainda assim falei que sim”, comentou Ulan sobre sua relação com o local da Olimpíada.
“Mas não falei da boca para fora, falei com coração porque algo dentro de mim fazia eu sentir que ia conquistar esse objetivo.”
Pressão nos adversários
Além dessa conexão com a França, o ciclista brasileiro também vê fatores relacionados aos seus concorrentes que podem jogar a seu favor e ajudá-lo a desempenhar seu melhor resultado no circuito em Paris.
“Eu diria que estou em um momento importante e privilegiado da minha carreira porque tenho menos pressão e expectativas em relação aos principais atletas do mundo. Eles realmente têm bastante pressão e expectativa em cima deles em termos de medalhas, e isso é uma vantagem que eu tenho hoje e não quero ter mais nas próximas Olimpíadas”, refletiu Ulan sobre seus adversários no mountain bike.
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Seleção Brasileira Feminina de Vôlei comemora a medalha de bronze após vencer a Turquia • Divulgação/COB
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Seleção Brasileira Feminina de futebol com a medalha de prata no Parc des Princes • Alexandre Loureiro/COB
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Alison dos Santos, o Piu, com o bronze dos 400m com barreiras • Gaspar Nóbrega/COB
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Duda e Ana Patrícia com a medalha de ouro do vôlei de praia em Paris 2024 • Luiza Moraes/COB
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Isaquias Queiroz ficou com a medalha de prata na canoagem C1 1000m • Alexandre Loureiro/COB
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Edival Pontes garantiu a medalha de bronze para o Brasil no Taekwondo • Alex Pantling/Getty
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Augusto Akio conquistou a medalha de bronze no skate park • Elsa/Getty
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Tatiana Weston-Webb (esq.) ficou com a prata no surfe feminino • Sylvain Lefevre/Getty Images
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Gabriel Medina celebra o bronze olímpico no surfe masculino • Willian Lucas/COB
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No salto, Rebeca Andrade ficou com o ouro e foi reverenciada no pódio por Simone Biles • Alexandre Loureiro/COB
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Rebeca Andrade foi prata no salto; o ouro ficou com Simone Biles • @JogosOlimpicos
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Bia Ferreira caiu na semifinal do boxe, mas ficou com a medalha de bronze • Richard Pelham/Getty Images
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Brasil conquistou o bronze na disputa por equipes mistas do judô • Miriam Jeske/COB
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Beatriz Souza, judoca brasileira, conquistou a medalha de ouro na categoria +78kg do judô • David Ramos/Getty Images
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Rebeca Andrade exibe com orgulho a medalha de prata conquistada no individual geral da ginástica em Paris • Luiza Moraes/COB
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Caio Bonfim foi medalha de prata na marcha atlética 20 km, pódio inédito para o Brasil na história das Olimpíadas • Patrick Smith/Getty Images
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Equipe da ginástica artística, formada por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, conquistou a inédita medalha de bronze • Divulgação/Olympics
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Larissa Pimenta ganhou a medalha de bronze no judô ao derrotar a italiana Odette Giuffrida na categoria até 52kg. • Michael Reaves/Getty Images
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Rayssa Leal conquistou o bronze no skate street feminino. Ela ficou atrás das japonesas Coco Yoshizawa, que ficou com o ouro, e Liz Akama, que levou a prata. • Gaspar Nóbrega/COB
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Willian Lima conquistou a prata no Judô após ser derrotado pelo japonês Hifumi Abe na final da categoria até 66kg. Essa é a primeira medalha do Brasil em Paris 2024. • Michael Reaves/Getty Images
Conselhos do “mentor”
Ainda que tenha sua primeira experiência olímpica em Paris, Ulan possui o apoio de um grande exemplo de como achar os melhores atalhos nesta prova e em sua carreira.
Como parte da “Equipe Caloi Henrique Avancini Racing”, o jovem de 26 anos nutre uma relação próxima com o ciclista que dá nome ao time e que é visto por muitos como o maior nome da história da modalidade no país.
Dessa forma, é natural imaginar que Ulan se inspire em Avancini nesta competição e para seu futuro. No entanto, o ciclista baiano se atenta em diferenciar sua trajetória da de seu “chefe”.
“Eu não diria que é a continuação de um legado, diria que é a construção do meu legado através do legado e da história dele. Estou feliz em continuar essa jornada e poder contar com a ajuda dele. Independentemente de onde eu vou chegar ou do que vai acontecer no futuro, ele sempre fará parte da minha história”, descreveu o ciclista sobre seguir os passos de Henrique Avancini.