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Relatório da CBF aponta aumento dos registros de LGBTfobia no futebol brasileiro

Número de ocorrências subiu 76% de 2021 para o ano passado
Da CNN
Fundador do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, Onã Rudá participou do seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol em 2022
Fundador do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, Onã Rudá participou do seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol em 2022  • André Borges/CBF
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Um estudo feito pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), aponta que os registros de casos de LGBTfobia relacionados ao futebol brasileiro aumentaram 76% no ano passado, na comparação com 2021.

Em 2022, 74 casos de homofobia no futebol foram registrados em todo o país, e isso levando em conta um claro cenário de subnotificação. No ano anterior, esse número foi de 42. Em 2020, quando os campeonato foram paralisados por meses devido à covid, 20 casos foram registrados.

Segundo o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, os números revelados pelo relatório mostram uma triste realidade. Mas o dirigente garante que a luta contra a discriminação no futebol é uma de suas prioridades à frente da entidade.

O trabalho mostra uma triste realidade, que estamos lutando para acabar no futebol. A CBF vai sempre combater os preconceitos e trabalhar para que o futebol seja um lugar de inclusão.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

Em fevereiro deste ano, a CBF se tornou a primeira confederação de futebol do mundo a prever em seu regulamento geral de competições a punição esportiva em casos de discriminação.

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