Patrocinadores da Seleção pressionam investigação sobre denúncia de assédio
Presidente da CBF é acusado de assédio moral e sexual contra funcionária
Os patrocinadores da Seleção Brasileira – especialmente a Nike e o Itaú Unibanco – pressionam para que a comissão de ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) investigue a denúncia de assédio moral e sexual de uma funcionária contra o presidente da instituição, Rogério Caboclo
Em nota, as empresas se posicionaram sobre o assunto. A Nike se diz “profundamente preocupada com as graves acusações feitas ao presidente” e que está acompanhando de perto a investigação do caso esperando que “todas as descobertas sejam acionadas rapidamente”.
O Itau Unibanco afirma que “vê com preocupação as acusações envolvendo o presidente da CBF. Na qualidade de patrocinador da Seleção, o banco acompanha de perto a apuração do caso e espera que a apuração seja profunda e célere”.
A comissão de ética da CBF está analisando o caso internamente desde que recebeu a denúncia na última sexta-feira (4) e deve tomar providências nesta semana. A CNN apurou que entre as acusações estão um abuso que teria acontecido no final da Recopa, no ano passado, no momento da entrega dos troféus.
A funcionária, que ocupa um cargo de confiança e trabalha há 9 anos na entidade, está afastada das funções supostamente por problemas de saúde. Os advogados que entregaram a denúncia defendem que Caboclo seja afastado imediatamente, para que o processo de investigação não tenha intercorrência. Já os advogados dele afirmam que vão provar a inocência de Caboclo.