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    Olimpíada de Tóquio exigirá testes de Covid-19 para atletas, mas não quarentena

    Atletas estrangeiros e vindos de outras regiões do Japão, que não Tóquio, terão de fazer testes para o novo coronavírus em 2021

    Mari Saito, Kiyoshi Takenaka e Daniel Leussink , da Reuters

    Os organizadores da Olimpíada de Tóquio do ano que vem vão exigir testes de coronavírus para atletas estrangeiros na chegada ao Japão, mas não um período de quarentena de duas semanas, de acordo com projeto de regras divulgado nesta quarta-feira (23).

    Atletas japoneses e outros participantes que vivem no Japão enfrentarão requisitos semelhantes ao viajar para campos de treinamento e locais de competição sob as medidas planejadas, que foram divulgadas após uma reunião entre o comitê organizador de Tóquio 2020, o governo japonês e autoridades metropolitanas de Tóquio.

    A pandemia, que infectou milhões em todo o mundo, lançou uma sombra sobre a viabilidade dos Jogos do próximo ano, mesmo com o novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, enfatizando sua importância.

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    Na manhã de quarta-feira, Suga conversou com o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, por telefone, sobre a realização de uma Olimpíada de sucesso. Suga prometeu cooperar estreitamente na execução de um evento seguro para atletas e torcedores, disse seu gabinete.

    No esboço do plano, os organizadores de Tóquio também propuseram limitar as viagens dentro do Japão para atletas, que teriam de registrar todas as rotas de viagens domésticas e seriam transportados em veículos exclusivos para cidades que hospedam delegações nacionais e locais de treinamento.

    Detalhes das medidas sobre coronavírus para os Jogos ainda estão em discussão, incluindo a frequência dos testes, disse aos repórteres Toshiro Muto, CEO do comitê organizador de Tóquio 2020.

    Muto afirmou esperar que as deliberações com o COI e várias federações esportivas internacionais sejam finalizadas até dezembro.

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