Jacaré de apoio emocional é impedido de entrar em jogo de beisebol nos EUA
Joie Henney não pôde entrar com seu jacaré Wally no estádio do Philadelphia Phillies antes de jogo da MLB
Um fã de beisebol e seu jacaré de apoio emocional chamado Wally foram impedidos de entrar em um estádio da Major League Baseball para encontrar jogadores do Philadelphia Phillies na quarta-feira (27), embora o torcedor ainda espere que um encontro seja possível no futuro.
Joie Henney e Wally tentaram entrar no Citizens Bank Park, casa dos Phillies, no dia do jogo contra o Pittsburgh Pirates. Henney explicou à CNN que Wally estava no estádio depois de ter sido convidado para conhecer os jogadores dos Phillies antes da partida. Porém, por terem chegado tarde ao estádio, os jogadores já estavam se aquecendo e Wally não pôde ficar com eles.
“Então compramos os ingressos. Wally já esteve em outros jogos de beisebol, e presumimos que estava tudo bem”, disse Henney.
“Nunca pedimos ou verificamos, mas eles só permitem a entrada no estádio de animais de serviço, como cães e cavalos, e não animais de assistência emocional. Wally é um animal de apoio emocional, não um animal de serviço. As pessoas me criticaram porque não conhecem a história por trás de tudo… mas quando vieram e nos contaram, não houve desentendimento, não houve discussão, não houve conflito algum. Foi tudo bem.
Henney acrescentou: “Eles têm as suas regras e nós temos que segui-las. Não posso ir lá e estabelecer minhas regras.”
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De acordo com as diretrizes do Citizens Bank Park, cães de serviço certificados ou cães de serviço em treinamento para hóspedes com necessidades especiais são bem-vindos. Todos os outros animais são proibidos.
Apesar da decepção de quarta-feira, Henney está otimista de que ele e Wally poderão voltar para encontrar os jogadores dos Phillies antes do início dos playoffs da MLB.
Wally é o animal de apoio emocional de Henney e se tornou uma sensação na internet, acumulando um grande número de seguidores nas redes sociais, devido à sua natureza descontraída e vontade de se envolver com todos.
O animal pode ser visto compartilhando abraços em escolas, delegacias de polícia e hospitais, com Henney conduzindo-o com uma coleira.
Henney, que resgata répteis e trabalha com jacarés há 30 anos, foi contatado por um amigo que trabalhava na Flórida.
“Havia uma superabundância de jacarés naquela área”, disse o dono de Wally.
Na Flórida, os chamados “jacarés incômodos” devem ser sacrificados ou transferidos para o cativeiro, explicou ele. Wally foi retirado de uma lagoa na Flórida. Seu amigo trouxe o jacaré ainda bebê, então com apenas 50 centímetros de comprimento e pouco mais de um ano de idade, para a Pensilvânia.
“Wally tem sido bem diferente de qualquer jacaré com quem já lidei nos últimos 30 anos”, disse Henney.
“Ele não demonstra raiva, não demonstra agressividade, nunca fez isso desde o dia em que foi pego. Nunca conseguimos entender o porquê. Ele é simplesmente adorável. Dorme comigo, rouba meus travesseiros, rouba meus cobertores.
A personalidade descontraída de Wally levou Henney a registrar o jacaré como animal de apoio emocional depois que ele proporcionou-lhe conforto enquanto se submetia a tratamentos de radioterapia contra um câncer.
(Zoe Sottile e Sara Smart, da CNN, colaboraram para esta reportagem)