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    Fortaleza mostra rosto de jogador atingido por bomba e torcida se impressiona

    O zagueiro argentino Gonzalo Escobar precisou levar pontos no supercílio e na boca

    Túlio Kaizerda Itatiaia , Belo Horizonte

    O Fortaleza divulgou, na noite desta quinta-feira (22), que os jogadores atingidos após ataque da torcida do Sport, em Recife, estão sendo avaliados pelo departamento médico do clube em suas residências. Depois do confronto pela Copa do Nordestealguns torcedores do Leão da Ilha atacaram o ônibus do time cearense com bombas e pedras.

    Quem mais sofreu com os ataque foi o zagueiro argentino Gonzalo Escobar. Ele precisou levar pontos no supercílio e na boca. Por causa de uma pancada na cabeça, o defensor argentino passou por uma tomografia.

    A imagem do jogador, divulgada pelo Fortaleza, impactou os torcedores do clube nas redes socias. Muitos reagiram impressionados com a foto do jogador, que já está em casa.

    Gonzalo Escobar foi o jogador mais atingido no ataque ao ônibus do Fortaleza
    Gonzalo Escobar foi o jogador mais atingido no ataque ao ônibus do Fortaleza / Mateus Lotif/FEC
    Gonzalo Escobar levou diversos pontos no rosto após ser atingido no ataque ao ônibus do Fortaleza
    Gonzalo Escobar levou diversos pontos no rosto após ser atingido no ataque ao ônibus do Fortaleza / Mateus Lotif/FEC

    “Meu deus o Escobar vei”, escreveu um torcedor. “O Escobar… algo tem que ser feito cara”, disse outro. “Irmão, isso foi uma tentativa de homicídio. Ninguém preso ainda?”, publicou mais um torcedor da equipe.

    O goleiro João Ricardo ficou ferido com um corte no supercílio. O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro.

    “Seguiremos atualizando sobre o quadro de todos os profissionais, que estão recebendo às devidas assistências para uma pronta recuperação. Agradecemos por todas as mensagens de solidariedade”, escreveu o clube nas redes sociais.

    Na chegada da delegação ao Aeroporto de Fortaleza, nesta quinta-feira (22), o atacante Marinho conversou com a imprensa. “Foi aterrorizante. Um estrondo de bomba, uma pedra gigantesca. Foram 14 pontos no [lateral Gonzalo] Escobar, vários outros atletas se cortaram e se machucaram bastante. O que fica é: até quando? Vai esperar alguém morrer, algum atleta passar mal? A gente se sente cada vez mais desprotegido. O futebol brasileiro deu muita oportunidade para pessoas que se dizem torcedores de futebol cometerem um crime. Foi terrorismo. Não tem como”, disse Marinho.


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