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    Ex-dirigente do Bayern ataca Fifa e diz que Infantino é “catástrofe para futebol”

    Motivo dos ataques foi a retaliação ao uso da braçadeira "OneLove", peça que simboliza a tolerância à diversidade

    Estadão Conteúdo

    A Fifa e principalmente o seu presidente, Gianni Infantino, voltaram a ser alvo de críticas em meio à Copa do Mundo do Catar. O ex-presidente do Bayern de Munique e também campeão mundial com a Alemanha em 1974, Uli Hoeness, considera a gestão do dirigente esportivo como uma catástrofe para o futebol mundial.

    O motivo dos ataques foi a retaliação ao uso da braçadeira “OneLove”, peça que simboliza a tolerância à diversidade, e a aceitação dessa norma sem contestação.

    “Não tiveram coragem de enfrentar a Fifa. Era necessário, pois Gianni Infantino é uma catástrofe para o futebol mundial. Era uma forma de dizer a ele que há limites”, afirmou Hoeness, em entrevista ao canal de televisão RTL da Alemanha.

    Nessa linha de pensamento, o ex-jogador contestou a posição da Federação Alemã de Futebol, que acabou cedendo às pressões da Fifa ao não autorizar o goleiro Neuer a usar o acessório. “A Federação Alemã perdeu uma ótima oportunidade de enfrentar a Fifa.”

    Ao invés disso, o goleiro da seleção entrou em campo com uma faixa de capitão que tinha a inscrição “Sem discriminação”, especificado pela entidade.

    No Mundial, além da Alemanha, outros seis capitães de seleções europeias acabaram não usando a braçadeira, já que a Fifa ameaçou punir os atletas que quebrassem essa regra com o cartão amarelo antes mesmo de a bola rolar.

    No jogo, o protesto dos alemães acabou acontecendo no registro da foto oficial. Os atletas colocaram a mão na boca simbolizando a insatisfação quanto à decisão da entidade.

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