Endrick, Estevão e Wesley: A Europa fica com o “filé mignon”
Jovens promessas do futebol brasileiro vão partir para o velho continente em breve
Assim caminha o futebol brasileiro. Endrick, indo embora para o Real Madrid, o maior time do planeta. Ficou pouco, deu alegrias à torcida do Palmeiras, mas por um prazo muito curto. Estevão, outra revelação da base do Palmeiras, praticamente vendido para o Chelsea. A maior venda da história do futebol brasileiro. 65 milhões de Euros. A maior venda do futebol Sul-Americano. Faltam poucos detalhes para o negócio ser fechado. Estevão é menor de idade e deve ir embora na janela do ano que vem. Por volta de junho ou julho.
Wesley, uma revelação do Corinthians, ótimo jogador, está indo embora para a Europa também. O presidente Augusto Melo já recusou algumas propostas, mas quando chegar uma de 30 milhões de Euros, ou pouco mais que isso, ele vai vender o Wesley. O Corinthians tem a necessidade em vender um jogador, pois está muito mal financeiramente. E esta venda pode dar um respiro, nem que seja por alguns meses, ao Corinthians.
Infelizmente, este é um caminho sem volta. É irreversível. Pela parte financeira, o Euro vale mais de 5 reais. E além da grana, tem a questão do sonho. E o sonho dessa garotada é jogar em Real Madrid, Barcelona, Inter de Milão, Manchester City, grandes times do futebol europeu, não aqui.
Nós aqui no Brasil formamos, damos oportunidade, revelamos, e, na hora do “filé mignon”, nós entregamos para a Europa. É assim que funciona, é assim que funcionará, e não tem o que fazer. Só veremos estes grandes jogadores atuando no Brasil em final de carreira, quando quiserem voltar para cá. Não sou pessimista, estou constatando um fato. Isso é irreversível, um caminho sem volta. Infelizmente.
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