Diretas do Benja: O ano das SAFs no futebol brasileiro
Grandes clubes do futebol nacional foram comprados em 2023
Esse é o ano das SAFs no futebol brasileiro. Sociedade Anônima do Futebol. Onde empresas ou empresários compram os clubes de futebol. Isso vai ser bom? Só o tempo vai dizer.
Muitos times chegaram em uma situação em que não havia mais nada a ser feito a não ser aderir a este modelo.
O Cruzeiro, que passou por uma devassa, teve o Ronaldo Fenômeno comprando a SAF. Ele, que começou lá no time mineiro. Os torcedores ficaram otimistas e felizes. O Vasco foi comprado pela 777. A empresa prometeu altos investimentos e que o time seria competitivo.
John Textor, empresário americano, comprou o Botafogo que, aliás, fez um brilhante primeiro turno, todo mundo dava como campeão, e fracassou na reta final do Campeonato Brasileiro. O Bahia foi comprado pelo mesmo grupo que administra o Manchester City e acabou escapando do rebaixamento na última rodada.
Na minha opinião, é cedo para avaliar se é bom ou ruim a SAF. Fato é que em alguns casos, não há outra opção. Mas é importante dizer que os torcedores desses clubes que foram comprados não podem achar que as coisas vão mudar do dia para a noite. Que vão vir jogar Benzema, M’Bappé, Kanté…
É necessário reestruturar os clubes, sanar os problemas financeiros e parar com essa falsa esperança de que, nos times brasileiros, as coisas vão acontecer como em clubes europeus que são comprados por bilionários árabes. Tudo é diferente. Os valores são completamente distintos e, os interesses, também.
Antes de qualquer coisa, o torcedor precisa baixar a expectativa e cair na realidade.