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    Daniel Dias conquista dois bronzes e chega a 27 medalhas nas Paralimpíadas

    Nadador brasileiro subiu ao pódio na disputa dos 100m livre masculino da classe S5 e no revezamento 4×50 m livres; país também conquistou duas medalhas de prata, uma na esgrima e outra no hipismo

    Murillo Ferrarida CNN , São Paulo

    O nadador paralímpico brasileiro Daniel Dias conquistou nesta quinta-feira (26) duas medalhas de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, chegando a sua 27ª medalha em 4 edições dos Jogos.

    No começo da madrugada, Dias ficou na terceira posição na prova de 100 metros livre da classe S5, com o tempo de 1min10s80. Quem levou a medalha de ouro foi o italiano Francesco Bocciardo, com a marca de 1min09s56. Já a prata foi para a China, com Lichao Wang, com o tempo de 1min10s45.

    Horas depois, Daniel Dias subiu ao pódio novamente ao conquistar a medalha de bronze na prova de revezamento misto no 4×50 metros livre 20 pontos nas Paralimpíadas.

    Dias (classe S5), Talisson Glock (classe S6), Joana Neves (classe S5) e Patrícia Pereira (classe S4) obtiveram o tempo de 2min24s82. A vitória na prova foi da China, que registrou a marca de 2min15s49, novo recorde mundial quase 3 segundos abaixo da antiga marca. Já a prata foi para o quarteto italiano, que terminou a prova no tempo de 2min21s45.

    Em Tóquio 2020, Daniel já levou também o bronze na prova dos 200 metros livre na classe S5, disputada na quarta-feira (25).

    As competições de natação acontecem no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa. As classes S4, S5 e S6 são compostas de atletas com deficiência física-motora.

    Patrícia Pereira, Daniel Dias, Joana Neves e Talisson Glock conquistaram bronze no revezamento 4x50m até 20 pontos
    Patrícia Pereira (E), Daniel Dias, Joana Neves e Talisson Glock conquistaram bronze no revezamento 4x50m até 20 pontos / Ale Cabral – 26.ago.2021/CPB

    Outras medalhas brasileiras do dia

    Além da impressionante marca pessoal de Daniel Dias, o Time Brasil conquistou duas medalhas de prata nesta quinta-feira, e está na 10ª posição no Quadro de Medalhas, com 1 ouro, 3 pratas e 4 bronzes.

    A primeira dessas pratas foi do esgrimista gaúcho Jovane Guissone, de 38 anos, na disputa da espada individual na categoria B (menor equilíbrio e mobilidade no tronco).
    O brasileiro foi superado pelo atleta Alexander Kuzykov, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês), por 15 a 8.

    Natural da cidade de Barros Cassal, no Rio Grande do Sul, Guissone segue como único medalhista do país na esgrima, seja em Olimpíadas ou Paralimpíadas.

    Jovane Guissone foi prata na espada individual na categoria B
    Jovane Guissone foi prata na espada individual na categoria B / Comitê Paralímpico Brasileiro (26.ago.2021)

    Vice-líder no ranking mundial, Guissone chegou à final na Tóquio 2020 após derrotar nesta madrugada o britânico Bimitri Coutya por 15 a 12. Antes, despachou o iraquiano Ammar Ali por 15 a 10 nas quartas de final.

    A outra medalha de prata do país veio com o paulista Rodolpho Riskalla no hipismo adestramento. Na prova do grau IV (categoria que reúne atletas com comprometimento leve em um ou dois membros e também aqueles com deficiência visual moderada). Este é o melhor resultado do Brasil em todas as participações na modalidade.

    Montando o cavalo Don Henrico, Riskalla, de 37 anos, se apresentou ao som de Aquarela do Brasil (Ary Barroso) e Halo (Beyoncé). O entrosamento resultou no segundo melhor aproveitamento da competição, garantindo a pontuação de 74,659.

    Rodolpho Riskalla conquistou a medalha de prata no hipismo adestramento - prova do grau IV
    / Wander Roberto – 26.ago.2021/CPB

    Quem ficou com a medalha de ouro foi a atual campeã mundial europeia Sanne Voets, da Holanda. Ela montou Demantur e totalizou 76.585. Já o belga Manon Claeys levou o bronze montando San Dior 2, finalizando com 72.853.

    Com a prata de Riskalla, o Brasil chegou à quinta medalha no adestramento em Paralimpíadas. O país já havia conquistado outros quatro bronzes com os cavaleiros Marcos Fernandes Alves (dois nos Jogos de Pequim 2008) e Sergio Froes Oliva (dois na Rio 2016).

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