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    Ciclistas fazem caminho errado e prova é cancelada; entenda

    Maioria do pelotão seguiu caminho errado próximo à chegada, levando organizadores a cancelarem a etapa

    Ben Churchda CNN

    Houve caos e confusão ao final da primeira etapa da Volta ao Algarve na quarta-feira (19), quando a maioria do pelotão seguiu pelo caminho errado ao se aproximar da linha de chegada.

    O grupo da frente estava seguindo as câmeras de TV montadas em motocicletas e acabou tomando um desvio da reta final oficial, eventualmente cruzando a linha de chegada pelo lado errado da estrada.

    Comissários podiam ser vistos apontando para o outro lado da estrada, mas já era tarde demais. Alguns ciclistas, no entanto, perceberam o erro, e o italiano Filippo Ganna ergueu os braços em celebração após cruzar a linha de chegada primeiro.

    Alguns ciclistas que haviam seguido pelo caminho errado foram vistos levantando suas bicicletas sobre a barreira dos espectadores na tentativa de terminar pelo lado correto da estrada.

    No entanto, os organizadores da corrida decidiram posteriormente cancelar a primeira etapa, que havia levado os ciclistas por um percurso de 192,2 km, porque “a verdade esportiva não prevaleceu no final”.

    “Todas as informações técnicas eram claras de que os corredores deveriam virar à esquerda na última rotatória”, disse Sérgio Sousa, diretor da Volta ao Algarve. “O fato é que alguns deles foram para a direita, em uma pista paralela à linha de chegada. Foi uma decisão errada do pelotão, mas está claro que não fizemos o suficiente para evitar este resultado, o que lamentamos muito”.

    “Dava para ver que no último quilômetro o desvio não estava bloqueado pelos oficiais e, obviamente, quando os ciclistas estão vindo, eles seguem as motocicletas, como sempre fazem”, disse Haller à Eurosport após a etapa.

    “Para mim, é bastante ridículo porque sofremos por 190 quilômetros para nos colocar em uma posição perfeita. É basicamente tudo por nada. Isso é uma piada, é realmente algo que precisa ter consequências para os oficiais, para os organizadores. Não podem sempre culpar os ciclistas porque estamos no calor do momento, é uma situação de corrida, então é muito frustrante”.

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