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    Campeão do Brazil Open Tour de golfe pode se aproximar de vaga na Olimpíada

    Alexandre Rocha e Rafa Becker são os brasileiros mais próximos de alcançar feito

    Ricardo Fonsecada CNN

    O Ranking Mundial Oficial de Golfe (OWGR, na sigla em inglês) definiu nesta terça-feira como se dará a distribuição de pontos para os jogadores que disputam o 69º ECP Brazil Open, do PGA Tour Américas, que vai ser disputado entre os dias 18 a 21 de abril, no Campo Olímpico do Rio de Janeiro.

    O campeão irá receber 4,73 pontos para o OWGR, o que poderia deixar Alexandre Rocha e Rafa Becker, os dois únicos brasileiros membros do PGA Américas, mais perto de uma vaga para a Olimpíada de Paris.

    Participam 144 jogadores, mas apenas os 60 melhores e empatados que passarem o corte após o segundo dos quatro dias de jogo, pontuam para o ranking mundial.

    Importância do Brazil Open para OWGR

    A pontuação para o ranking mundial depende da posição dos jogadores inscritos para o torneio. No Brazil Open irão jogar dois Top 500 do mundo, e 30 golfistas Top 1000, incluindo Alexandre Rocha, que atualmente está na 812º colocação.

    Apesar da pontuação para o campeão do Brazil Open ser a menor do ano, até agora, no PGA Tour Americas, ela pode fazer a diferença para muitos. Nos dois torneios do México, que abriram a temporada do circuito – Tulum e Totalplay –, os campeões ganharam 5,24 e 5,07 pontos, respectivamente.

    Para Rocha, sobretudo, repetir no Rio o título que conquistou em 2015, pode significar a chance de conseguir uma vaga para representar o Brasil no golfe da Olimpíada de Paris. Com os 4,73 pontos do campeão, o golfista dobraria seus pontos no OWGR, o bastante para ele subir para perto da 500ª colocação. Não basta para carimbar o passaporte para Paris, mas ele teria ainda quatro torneios do PGA Tour Americas para tentar chegar entre os Top 400, o que poderia fazer dele um atleta olímpico.

    Paris 2024

    As chaves masculina e feminina para a Olimpíada terão 60 jogadores cada, pela ordem do OWGR. Mas como há um limite de quatro golfistas por país, desde que todos estejam entre os 15 primeiros do ranking, e depois disso não mais do que dois por nação, a classificação da chave masculina tem ido até perto da posição de número 400. Ficaria faltando para Alexandre Rocha umas duas colocações entre os Top 5, até 17 de junho, quando termina a corrida olímpica, com a definição dos participantes.

    Mesmo Alexandre Becker, que esta semana é o número 1.191 do mundo, ainda pode chegar a Paris, mas, no caso dele, seriam necessárias duas vitórias. Becker venceu o Brazil Open em 2014, quando valia para o PGA Tour Latinoamérica.

    Mas o brasileiro com as melhores chances de ir a Paris é Fred Biondi, que joga no Korn Ferry Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour. Fred, que esta semana disputa o LECOM Suncoast Classic, na Flórida, é o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, na 473ª colocação.

    Tudo o que Fred precisa para chegar a Paris é um Top 3 em seu circuito, que esta semana dará 12,75 pontos ao campeão, quase três vezes mais do que o Brazil Open. E o brasileiro terá ainda, contando com o desta semana, seis torneios do Korn Ferry Tour para pontuar.

    Torneio Pro-Am

    Antes do torneio principal, as emoções do Brazil Open Tour, começam nesta quarta-feira (17), com a disputa de um “Pro-Am”, torneio de confraternização em que os profissionais jogam ao lado de amadores, incluindo empresários, patrocinadores e personalidades.

    Entre os competidores, três são bem conhecidos do público: Rubens Barrichello, duas vezes vice-campeão mundial de Fórmula 1, onde conquistou 11 vitórias e 68 pódios. Giovane Gávio, bicampeão olímpico de vôlei pelo Brasil, e o argentino Conca, que teve fez história no Fluminense, além de passagens por Vasco e Flamengo.

    Os profissionais brasileiros Rocha e Rodrigo Lee irão liderar duas das 22 equipes em campo.

     


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