
Avô de árbitro morre após ser agredido em jogo de handebol na Espanha
Andrés Rico ficou em coma por dois meses após ser empurrado por pai de jogadora


O avô de um árbitro, agredido durante uma partida de handebol feminino entre as equipes de Sanxenxo e Rasoeiro, da Espanha, faleceu nesta segunda-feira (24). Andrés Rico, de 68 anos, passou dois meses em coma, mas não resistiu aos ferimentos.
O incidente ocorreu em dezembro de 2024, quando Rico tentou defender seu neto, que atuava como árbitro da partida e estava sendo hostilizado dentro de quadra pelo pai de uma jogadora. Durante a confusão, ele foi empurrado, bateu a cabeça no chão e precisou ser levado em estado grave para o hospital.
A Federação Espanhola de Handebol lamentou a morte e reforçou sua posição contra a violência no esporte. “Reafirmamos nosso repúdio absoluto a qualquer tipo de violência e nosso compromisso em erradicá-la por completo”, declarou a entidade em nota oficial.
A Federação Galega também se manifestou, expressando pesar pela tragédia. “Pedimos perdão por não termos sido capazes de evitar esse acontecimento fatídico, que nos obriga a escrever estas palavras sinceras, mas carregadas de dor.”
Querido Andrés, que inxusto, que impotencia, canta indignación…
D.E.P Amigo, moito ánimo e a aperta mais grande do mundo para a túa familia de parte de todo o balonmán galego.#NinUnhaMáis #Respecto #FóraDoNosoDeporte #AsíNon” pic.twitter.com/r9rBe1DbCz
— Federación Galega Balonmán (@fgabalonman) February 24, 2025
No comunicado, a entidade homenageou Andrés Rico. “Obrigado por ser um exemplo e por defender os valores que o handebol deve promover. Obrigado por seu sacrifício na tentativa de mudar algo que muitos insistem em negar. Sabemos que, mesmo que não o vejamos nos pavilhões, você sempre estará conosco.”
Após o episódio, a federação determinou que as próximas partidas fossem disputadas sem a presença de público.