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    Athletico-PR negocia com Cuca para substituir Paulo Turra

    Técnico deixou o Corinthians após desdobramentos de condenação por estupro a uma jovem de 13 anos em 1987, na Suíça

    da Itatiaia

    O Athletico-PR negocia com o técnico Cuca, ex-Atlético-MG e Corinthians, para assumir o lugar de Paulo Turra, demitido nesta sexta-feira (16).

    Paulo Turra deixou o comando do Furacão nesta sexta, pouco depois da saída de Luiz Felipe Scolari. Felipão era diretor-técnico da equipe paranaense, mas optou por deixar o clube e assinar com o Atlético para ser treinador até o fim de 2024.

    Após a demissão de Turra, o Athletico-PR iniciou a busca por um novo comandante. As negociações com Cuca estão em andamento. O treinador é um nome que agrada Alexandre Mattos, executivo do Furacão.

    Neste ano, Cuca acompanhou o jogo entre Athletico-PR e Atlético-MG, pela Copa Libertadores, na Arena da Baixada, em Curitiba — o Furacão venceu por 2 a 1. O treinador esteve no estádio a convite da cúpula do Furacão.

    Passagem conturbada e rápida pelo Corinthians

    Cuca deixou o Atlético-MG ao fim da temporada passada. Neste ano, o treinador foi anunciado pelo Corinthians, mas ficou apenas dois jogos no clube, com uma vitória e uma derrota.

    O motivo da saída precoce foi a forte pressão dos torcedores sobre a diretoria, fruto da condenação de Cuca por estupro a uma jovem de 13 anos em 1987, na Suíça.

    A rejeição ganhou força com a declaração de Will Egloff, advogado da vítima do caso em questão. Ao Uol, ele afirmou que Cuca foi reconhecido como um dos autores do estupro coletivo.

    Os advogados de Cuca divulgaram nota se posicionando contra as recentes reportagens na imprensa brasileira a respeito da acusação de crime sexual contra uma menina de 13 anos em 1987 na Suíça. Na época, o hoje treinador era atleta do Grêmio, que estava em excursão no exterior.

    “A defesa de Cuca reputa ser lamentável o irresponsável linchamento por situações ocorridas há 34 anos e contrária à realidade dos fatos”, afirma a nota, que também diz que “Cuca não manteve qualquer relação ou contato físico com a vítima, que, aliás, não o reconheceu”, dizem os advogados Daniel Bialski e Ana Beatriz Saguas.

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