
Rebeca Andrade e Simone Biles podem tentar movimentos inéditos em Paris
Ginastas disputam nesta quinta-feira (1º) a final do individual geral em Paris 2024


Simone Biles e Rebeca Andrade já encantaram os torcedores, incluindo Tom Cruise e Snoop Dogg, com suas performances de alto nível nos Jogos Olímpicos, mas as melhores ginastas ainda não estrearam seus movimentos inéditos na Arena Bercy.
Ambas enviaram, antes da Olimpíada de Paris, movimentos originais à Federação Internacional de Ginástica que, se forem executados com sucesso em Paris, levarão seus nomes no código de pontuação.
A final do individual geral nesta quinta-feira (1º) é a última chance de a estrela norte-americana tentar seu movimento na barra assimétrica, um círculo para a frente com um giro e meio até a parada de mão, já que ela não se classificou para a final do aparelho.
Mas a final do individual geral e a final do salto no sábado (3) oferecem à brasileira Rebeca Andrade mais duas chances em seu salto Yurchenko de triplo twisting.
Felizmente para Rebeca, ela saberá o que precisa fazer na final do salto para desafiar Biles pelo ouro, pois será a sexta de oito ginastas a se apresentar, duas posições atrás da norte-americana.
“(Quando) estamos nas finais, é melhor ver o cenário, e devemos ver o que precisamos fazer para conseguir as medalhas”, disse o técnico brasileiro Francisco Porath Neto aos repórteres em Paris sobre a estratégia.
“O triplo twist Yurchenko é uma opção, mas você precisa entender se é necessário ou não.”
Para Rebeca Andrade, de 25 anos, que levou a equipe brasileira a um bronze histórico na terça-feira (30), o triplo twist Yurchenko pode ser necessário na final do salto se Biles acertar seu Yurchenko double pike, chamado de Biles II.
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Seleção Brasileira Feminina de Vôlei comemora a medalha de bronze após vencer a Turquia • Divulgação/COB
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Seleção Brasileira Feminina de futebol com a medalha de prata no Parc des Princes • Alexandre Loureiro/COB
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Alison dos Santos, o Piu, com o bronze dos 400m com barreiras • Gaspar Nóbrega/COB
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Duda e Ana Patrícia com a medalha de ouro do vôlei de praia em Paris 2024 • Luiza Moraes/COB
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Isaquias Queiroz ficou com a medalha de prata na canoagem C1 1000m • Alexandre Loureiro/COB
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Edival Pontes garantiu a medalha de bronze para o Brasil no Taekwondo • Alex Pantling/Getty
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Augusto Akio conquistou a medalha de bronze no skate park • Elsa/Getty
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Tatiana Weston-Webb (esq.) ficou com a prata no surfe feminino • Sylvain Lefevre/Getty Images
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Gabriel Medina celebra o bronze olímpico no surfe masculino • Willian Lucas/COB
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No salto, Rebeca Andrade ficou com o ouro e foi reverenciada no pódio por Simone Biles • Alexandre Loureiro/COB
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Rebeca Andrade foi prata no salto; o ouro ficou com Simone Biles • @JogosOlimpicos
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Bia Ferreira caiu na semifinal do boxe, mas ficou com a medalha de bronze • Richard Pelham/Getty Images
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Brasil conquistou o bronze na disputa por equipes mistas do judô • Miriam Jeske/COB
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Beatriz Souza, judoca brasileira, conquistou a medalha de ouro na categoria +78kg do judô • David Ramos/Getty Images
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Rebeca Andrade exibe com orgulho a medalha de prata conquistada no individual geral da ginástica em Paris • Luiza Moraes/COB
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Caio Bonfim foi medalha de prata na marcha atlética 20 km, pódio inédito para o Brasil na história das Olimpíadas • Patrick Smith/Getty Images
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Equipe da ginástica artística, formada por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, conquistou a inédita medalha de bronze • Divulgação/Olympics
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Larissa Pimenta ganhou a medalha de bronze no judô ao derrotar a italiana Odette Giuffrida na categoria até 52kg. • Michael Reaves/Getty Images
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Rayssa Leal conquistou o bronze no skate street feminino. Ela ficou atrás das japonesas Coco Yoshizawa, que ficou com o ouro, e Liz Akama, que levou a prata. • Gaspar Nóbrega/COB
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Willian Lima conquistou a prata no Judô após ser derrotado pelo japonês Hifumi Abe na final da categoria até 66kg. Essa é a primeira medalha do Brasil em Paris 2024. • Michael Reaves/Getty Images
Biles, que ganhou ouro por equipe e sua oitava medalha olímpica, já tem cinco movimentos nomeados no código, mas a barra assimétrica é o único aparelho em que ela não tem movimento com seu nome.
Lançar o movimento de barra na final do individual geral pode depender dos resultados do salto, seu primeiro aparelho na competição, e do desempenho da brasileira.
Se Biles, de 27 anos, cair inesperadamente no salto na final geral, talvez ela precise se arriscar na barra e tentar o movimento, que vale 0,5 ponto de dificuldade. Uma queda representa uma dedução de 1 ponto.
(Reportagem adicional de Rory Carroll)