Olimpíadas dia #16: Prata no skate iguala recorde de medalhas do Brasil em Jogos
Conquista de Pedro Barros fez delegação brasileira alcançar em Tóquio as mesmas 19 do Rio, em 2016. Dia ainda teve Brasil classificado para duas finais no boxe
- 1 de 14
O skate voltou a colocar o Brasil no pódio das Olimpíadas de 2020 • Ben Curtis/AP
- 2 de 14
Na disputa masculina do park, o país faturou a medalha de prata com Pedro Barros • Ben Curtis/AP
- 3 de 14
O evento foi vencido pelo australiano Keegan Palmer, que brilhou ao obter duas notas acima de 94 na final • Ben Curtis/AP
-
- 4 de 14
E o norte-americano Cory Juneau ficou na terceira posição • Ben Curtis/AP
- 5 de 14
Pódio foi formado pelo australiano, o brasileiro e o americano • Ben Curtis/AP
- 6 de 14
Medalha de prata é a terceira do Brasil no skate nas Olimpíadas de Tóquio • Gaspar Nóbrega/COB/Divulgação
-
- 7 de 14
Resultado faz o Brasil já igualar o seu recorde de medalhas em uma edição das Olimpíadas • Ben Curtis/AP
- 8 de 14
Pedro Barros obteve 86,14, ocupando a segunda posição, na sua primeira volta na final • Ben Curtis/AP
- 9 de 14
Pedro Barros foi seis vezes campeão no X Games, sendo apontado como sucessor de Bob Burnquist e Sandro Dias • Ben Curtis/AP
-
- 10 de 14
Número 4 do mundo e hoje com 24 anos, foi campeão mundial em 2018 • Ben Curtis/AP
- 11 de 14
Disputa masculina do park encerrou a estreia da modalidade no programa olímpico
- 12 de 14
Luizinho passou perto do pódio e terminou a final na quarta colocação • Gaspar Nóbrega/COB
-
- 13 de 14
Também finalista, Pedro Quintas foi o oitavo na final do skate park • Gaspar Nóbrega/COB
- 14 de 14
Brasileiros celebraram juntos a medalha do skatista Pedro Barros • Ben Curtis/AP
O skate voltou a colocar o Brasil no pódio. Na disputa masculina do park, o país faturou a medalha de prata com Pedro Barros. Com três brasileiros na final, a competição desta quinta-feira (5) foi vencida pelo australiano Keegan Palmer, que brilhou ao obter duas notas acima de 94 na final. E o norte-americano Cory Juneau ficou na terceira posição. Luiz Francisco, o Luizinho, o melhor das eliminatórias foi o quarto colocado, com Pedro Quintas na oitava posição.
A disputa masculina do park encerrou a estreia da modalidade no programa olímpico. O Japão dominou o evento ao faturar três medalhas de ouro de quatro possíveis. O Brasil havia ido duas vezes ao pódio, com as medalhas de prata de Rayssa Leal e Kelvin Hoefler. E faturou a terceira com Pedro Barros.
Essa história do park nas olimpíadas, minha história, é só um exemplo que está na nossa mão. Podemos fazer do nosso país um lugar melhor através do amor e do respeito. A gente pode cair várias vezes no chão, mas a missão é ver um amanhã melhor
Pedro Barros, em entrevista ao canal SporTV, sobre o skate e as Olimpíadas

Com a prata de Pedro Barros, a delegação do Brasil igualou o recorde histórico de 19 medalhas em uma edição das Olimpíadas. É a mesma marca alcançada no Rio-2016.
O Brasil possui quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes. Além disso, tem outros três pódios garantidos – um no futebol e dois no boxe.
O desempenho já é o melhor de uma delegação do país em Olimpíadas disputadas no exterior. E pode se tornar o melhor da história se novas medalhas forem obtidas em Tóquio até o fim da semana, quando os Jogos se encerram.
Em relação às medalhas de ouro, também é a maior quantidade fora de casa e faltam três para igualar as sete do Rio.
Duas chances de ouro no boxe
Nesta quinta-feira, Beatriz Ferreira (até 60kg) venceu sua luta pelas semifinais, e com facilidade. Ela derrotou por decisão unânime dos árbitros (30 a 27 para 3 deles, 29 a 28 e 30 a 26) a finlandesa Mira Potkonen. Sua adversária na final nas Olimpíadas de Tóquio vai ser a irlandesa Kellie Anne Harrington.
Eu fico feliz desse favoritismo que vocês estão falando. Pego isso como um carinho, como um gás a mais, uma energia positiva. Mas a gente está favorecendo o boxe, a gente quer que o boxe seja o favorito da galera
Bia Ferreira, em entrevista ao SporTV

Hebert Conceição Sousa superou Gleb Bakshi, que compete pelo Comitê Olímpico Russo, pelo peso médio (até 75kg). O seu triunfo, nesta quinta-feira, foi por decisão dividida. Ele ganhou por 30 a 27 para dois juízes e 29 a 28 para outros dois, com apenas um apontando derrota, por 29 a 28. O rival de Hebert na decisão vai ser o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, que derrotou o filipino Eumir Marcial por decisão dividida (3 a 2) na outra semifinal. A luta decisiva pelo ouro está marcada para as 2h45 (horário de Brasília) do próximo domingo.
Antes desta edição das Olimpíadas, o país havia disputado duas finais no boxe: em 2012, com Esquiva Falcão, que foi prata, e em 2016, com Robson Conceição, que conquistou o ouro. Além disso, o boxe brasileiro já assegurou outra medalha em Tóquio. Foi com o pesado Abner Teixeira (91kg), bronze depois de perder a sua luta nas semifinais. E só em Londres-2012, o boxe nacional havia ido três vezes ao pódio.
Agora é hora de abraçar essa oportunidade, fazer meu máximo, deixar toda minha energia dentro do ringue para poder buscar mais uma medalha de ouro para o Brasil
Hebert Conceição, ao SporTV

Os medalhistas de hoje em Tóquio
- 1 de 25
Aos 14 anos, chinesa Quan Hongchan conquistou a medalha de ouro nos saltos ornamentais, na plataforma de 10 metros • Dmitri Lovetsky/AP
- 2 de 25
Jovem australiano Keegan Palmer foi o grande vencedor da final do skate park masculino e levou a medalha de ouro • Ben Curtis/AP
- 3 de 25
Português Pedro Pichardo conquistou a medalha de ouro no salto triplo • David J. Phillip/AP
-
- 4 de 25
Ryan Crouser bateu o recorde olímpico e conquistou a medalha de ouro no arremesso de peso • Matthias Hangst/AP
- 5 de 25
Húngaro Totka Sandor foi o grande vencedor da prova do K-1 200 metros e levou a medalha de ouro • Lee Jin-man/AP
- 6 de 25
Australianos Thomas Green e Jean van der Westhuyzen levaram o ouro no K-2 1.000 metros • Lee Jin-man/AP
-
- 7 de 25
Lisa Carrington, da Nova Zelândia, conquistou a medalha de ouro no K-1 500 metros das Olimpíadas de Tóquio • Lee Jin-man/AP
- 8 de 25
Americana Nevin Harrison foi a vencedora da categoria C-1 200 metros e também levou o ouro olímpico para casa • Lee Jin-man/AP
- 9 de 25
Alemão Florian Wellbrock conquistou a medalha de ouro na maratona aquática masculina nesta quinta-feira (5) • Jae C. Hong/AP
-
- 10 de 25
Albert Batyrgaziev, do Comitê Olímpico Russo, foi o campeão olímpico na categoria até 57kg do boxe masculino • Frank Franklin II/AP
- 11 de 25
Equipe belga de hockey celebra conquista do ouro contra a Austrália • John Minchillo - 5.ago.2021/AP
- 12 de 25
Alberto Ginés López, primeiro campeão olímpico de escalada • Gregory Bull - 5.ago.2021/AP
-
- 13 de 25
Chen Meng, Sun Yingsha e Wang Manyu, da China, medalistas de ouro no tênis de mesa feminino • Kin Cheung - 5.ago.2021/AP
- 14 de 25
Risako Kawai, do Japão, conquistou o ouro na luta olímpica estilo livre - 57kg • Aaron Favila - 5.ago.2021/AP
- 15 de 25
Steven da Costa, da França, com a medalha de ouro do karatê kumite - 67kg • Vincent Thian - 5.ago.2021/AP
-
- 16 de 25
David Morris Taylor III (EUA), ouro na luta olímpica estilo livre - 86kg • Aaron Favila - 5.ago.2021/AP
- 17 de 25
Sandra Sánchez Jaime, da Espanha, ouro no Karatê kata nos Jogos de Tóquio • Vincent Thian - 5.ago.2021/AP
- 18 de 25
Lutador russo Zavur Uguev com a medalha de ouro da luta livre - 57kg • Aaron Favila - 5.ago.2021/AP
-
- 19 de 25
Hansle Parchment (Jamaica) com a medalha de ouro da prova de 100m com barreiras • Martin Meissner - 5.ago.2021/AP
- 20 de 25
Nafissatou Thiam (Bélgica) ficou com o título do heptatlo em Tóquio • Charlie Riedel - 5.ago.2021/AP
- 21 de 25
Damian Warner (Canadá) celebra conquista do ouro no decatlo • Petr David Josek - 5.ago.2021/AP
-
- 22 de 25
Steven Gardiner, de Bahamas, foi o vencedor da prova masculina de 400m rasos • Petr David Josek - 5.ago.2021/AP
- 23 de 25
Britânico Matthew Walls ficou com medalha de ouro no ciclismo omnium • Thibault Camus - 5.ago.2021/AP
- 24 de 25
Shanne Braspennincx, da Holanda, conquistou ouro no ciclismo keirin • Thibault Camus - 5.ago.2021/AP
-
- 25 de 25
Italiano Massimo Stano surpreendeu e ficou com ouro na marcha atlética masculina de 20km • Shuji Kajiyama - 5.ago.2021/AP
Brasil leva virada dos russos e disputará o bronze
A seleção brasileira masculina de vôlei perdeu de virada para o Comitê Olímpico Russo na semifinal olímpica e interrompeu a série de quatro finais consecutivas nos Jogos — campeão em 2004 e 2016, vice em 2008 e 2012. Na madrugada desta quinta-feira (5), o Brasil ganhou bem o primeiro set, mas acabou caindo por 3 a 1 (18-25, 25-21, 26-24 e 25-23).
O grande momento do jogo foi a reviravolta do terceiro set, quando os russos perdiam por 20-12 e conseguiram ganhar para fazer 2 a 1 no duelo. Aliás, eles já tinham vencido o Brasil na primeira fase, na única derrota dos atuais campeões até então.
“A gente lamenta demais, a gente queria demais estar numa final, mas vamos olhar para frente. Dar parabéns para a equipe russa, agressiva o tempo todo. E na metade do jogo em diante não conseguimos mais imprimir um ritmo forte”, afirmou o técnico Renan.
A garotada se entregou ao máximo e vamos agora pensar no bronze. O importante é estar sempre entre os melhores. Temos uma medalha para buscar e não vamos abrir mão dela
Renan Dal Zotto, técnico do Brasil

Darlan fica em quarto no arremesso de peso
Darlan Romani novamente ficou entre os melhores do mundo na final do arremesso de peso na noite de quarta-feira (4), em Tóquio. Quinto colocado no Rio de Janeiro, ele subiu um degrau e terminou em quarto, mas lamentou por não conseguir chegar ao sonhado pódio olímpico.
O brasileiro teve uma reta final de preparação complicada. Sofreu com lesão, pegou Covid-19 e teve de trabalhar à distância com seu técnico, que voltou de férias a seu país, Cuba, e não conseguiu retornar ao Brasil por conta da pandemia.
A medalha de ouro ficou com o recordista mundial Ryan Crouser, dos Estados Unidos, que alcançou a melhor marca da história olímpica, 23.30m. A prata foi também para os EUA, com Joe Kovacs, arremessando 22.65m, e o bronze para a Nova Zelândia, com Tomas Walsh, com 22.47m. Romani, que já fez 22.61m (em 2019), não passou dos 21.88m.
Só quero agradecer a torcida de todos. Mais uma vez sou quarto, mas não quero mais isso na minha vida. Tem um novo ciclo, dessa vez mais curto. Se eu dava 200%, agora vou dar 300%
Darlan Romani, projetando o próximo ciclo olímpico

O dia do Brasil em Tóquio
- 1 de 11
Pedro Barros conquistou mais uma prata para o skate brasileiro, desta vez na categoria park • Gaspar Nóbrega/COB/Divulgação
- 2 de 11
Na mesma prova, Luizinho ficou próximo da medalha e terminou a final na quarta posição • Gaspar Nóbrega/COB
- 3 de 11
Também na final do skate park, Pedro Quintas foi o oitavo e último na grande final • Gaspar Nóbrega/COB
-
- 4 de 11
No decatlo, que é disputado em três dias diferentes, Felipe dos Santos segue na competição • Matthias Schrader/AP
- 5 de 11
No arremesso de peso, Darlan Romani chegou perto da medalha e terminou na quarta colocação • Jonne Roriz/COB/Divulgação
- 6 de 11
No revezamento 4x100 metros masculino, brasileiros ficaram com a quinta posição nas semifinais e deram adeus à disputa • Martin Meissner/AP
-
- 7 de 11
Na prova feminina do revezamento 4x100 metros, Brasil também ficou em quinto em sua bateria nas semifinais e deixou a disputa • Martin Meissner/AP
- 8 de 11
No vôlei masculino, Brasil acabou fora da final após a derrota nas semifinais para o Comitê Olímpico Russo, por 3 sets a 1 • Frank Augstein/AP
- 9 de 11
Hebert Conceição venceu Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo, e avançou às finais do boxe, na categoria até 75kg • Miriam Jeske/COB/Divulgação
-
- 10 de 11
Beatriz Ferreira venceu a finlandesa Mira Potkonen e também avançou às finais do boxe, na categoria até 60kg do feminino • Miriam Jeske/COB/Divulgação
- 11 de 11
Ieda Guimarães participa da disputa do pentatlo feminino • Júlio César Guimarães/COB/Divulgação
‘Dream Team’ massacra Austrália no basquete
Os Estados Unidos são finalistas do torneio de basquete masculino nas Olimpíadas de 2020. Venceram, na madrugada desta quinta-feira (5), a Austrália por 97 a 78. Que o Dream Team alcance a final não é exatamente uma surpresa. O interesse é sempre em ver o caminho deste time até a final e se certificar de que o apelido de Dream Team foi merecido.
Após estrear com derrota, a campanha do Dream Team na fase final já tem um padrão. A mágica deste time, se existe, está na velocidade fulminante com que o marasmo vira atropelamento. Nesta quinta, em pouco mais de dez minutos, uma desvantagem de quinze pontos se transformou em vantagem de 15. Em um piscar de olhos, a Austrália, que fazia grande jogo, estava desmontada.

Na decisão, o Dream Team espera pela Eslovênia do genial Doncic, ou a França de Fournier, no que seria uma revanche da primeira rodada. Na ocasião, a França fez os americanos provarem do próprio veneno e acelerou nos minutos finais para virar um jogo que parecia comprometido. Os Estados Unidos do primeiro tempo desta semifinal podem até perder. O do segundo tempo é quase imbatível.