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    “Já ganhei tudo, só falta a medalha olímpica”, diz Marcus D’Almeida, do tiro com arco

    Com vaga garantida nas Olimpíadas de Paris 2024, atleta brasileiro mira inédito pódio olímpico

    Stephanie Alvesda CNN

    Dias após conquistar a medalha de bronze no Mundial, resultado que o garantiu nas Olimpíadas de Paris 2024, Marcus D’Almeida já trocou a comemoração pelo trabalho. Afinal, falta menos de um ano para a única competição em que o atleta do tiro com arco ainda não subiu ao pódio.

    “Já conquistei todas as outras [medalhas]. A olímpica é a única que falta. Eu tenho medalhas em todas as competições: Sul-Americano, Pan-Americano, Mundial, Copa do Mundo, Indoor. Ganhei tudo. Só falta a olímpica”, diz o atleta, em entrevista à CNN Brasil.

    O brasileiro conquistou o bronze na última semana em Berlim, na Alemanha. Na semifinal, Marcus D’Almeida foi superado pelo turco Mete Gazoz, campeão olímpico em Tóquio e que também ficou com o ouro no Mundial. Na edição anterior do evento, em 2021, o carioca havia ficado com a prata.

    Com a pressão de ser o número um do mundo no ranking da modalidade, o atleta encarou o resultado no torneio como positivo.

    Pressão, aliás, é algo com que Marcus garante lidar muito bem. Prova disso veio durante a disputa do Mundial.

    “Por ser número um do mundo, tinha muita câmera literalmente em cima de cima de mim. E eu gostei. Sei que é uma coisa que deixa as pessoas aflitas, mas eu pensei: ‘É o meu momento, eu quis chegar aqui no topo’. Eu gosto de pressão”, afirma.

    Aos 25 anos, Marcus D’Almeida vai para a terceira Olimpíada de sua carreira. Mas para preencher o único buraco que existe na estante de troféus, o trabalho será árduo nos próximos meses.

    O terceiro lugar no pódio em Berlim foi suficiente para assegurar a vaga olímpica e dar respiro ao atleta para o restante da temporada.

    “Me dá uma tranquilidade para escolher competições específicas onde quero competir e evitar o excesso de treinamentos, sem a necessidade de continuar brigando pela vaga”, calcula o brasileiro, que carimbou o passaporte para os Jogos de Paris no ano que vem.


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