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    Greve fecha Torre Eiffel e decepciona turistas antes das Olimpíadas de Paris

    Protestantes contestam a forma como o monumento é administrado financeiramente

    Ardee NapolitanoDominique VidalonNoemie Oliveda Reuters

    A Torre Eiffel, um dos pontos turísticos mais visitados do mundo, fechou nesta segunda-feira (19), pois os funcionários entraram em greve em protesto contra a forma como o monumento de Paris é administrado financeiramente, decepcionando turistas na capital francesa.

    A greve ocorre no momento em que Paris se prepara para sediar as Olimpíadas de 2024, que começarão em 26 de julho e contarão com o metal da torre nas medalhas dos vencedores.

    Os visitantes ficaram do lado de fora das barreiras do terreno da Torre Eiffel, em frente a uma tela gigante que anunciava a greve.

    “É realmente uma pena, porque viemos apenas por três dias e não poderemos subir [na torre]”, disse Nelson Navarro, de Norfolk, na Inglaterra.

    Vito Santos, do Canadá, tinha planejado visitar o monumento 15 anos depois de sua lua de mel e mostrá-lo aos filhos.

    “É decepcionante… O plano era vir aqui bem cedo para conseguir um ingresso o mais cedo possível. No entanto, foi uma surpresa para nós, a greve está aí, então não podemos fazer o passeio”, disse ele.

    Os sindicatos alegam que a Prefeitura de Paris, que detém 99% da empresa que supervisiona a torre, a Société d’Exploitation de la Tour Eiffel, está subestimando o custo da manutenção e dos reparos do monumento planejados para antes dos Jogos Olímpicos.

    Isso, por sua vez, pode resultar em um trabalho de manutenção negligente e colocar os visitantes em risco, afirmam.

    Esta é a segunda vez este ano que os funcionários entram em greve pelo mesmo motivo.

    A torre de 324 metros de altura, construída por Gustave Eiffel no final do século 19, recebe cerca de seis milhões de visitantes por ano.

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