Brasil tem esperança de medalha inédita na esgrima com campeã mundial no time
O país nunca teve tradição no esporte, mas desde 2019 conta com uma campeã mundial, Nathalie Moellhausen
O Brasil pode vencer uma medalha inédita nos Jogos de Tóquio 2020: na esgrima. O país nunca teve tradição no esporte, mas desde 2019 conta com uma campeã mundial, Nathalie Moellhausen.
Nascida na Itália, Nathalie prestou a Força Aérea local e defendeu a Itália nas Olimpíadas de Londres 2012. Após o torneio, resgatou a cidadania brasileira da família e começou a representar o país. Foi sob a bandeira brasileira que a esgrimista venceu o último mundial da modalidade, em 2019.
Agora, a ítalo-brasileira vai para Tóquio com um objetivo na mira: a medalha. “Eu sinto que a medalha do mundial não foi o suficiente, por isso ainda tenho essa motivação da Olimpíada,” disse a campeã mundial
O esporte
A esgrima é um dos esportes originais dos jogos olímpicos da era moderna, presente desde a primeira edição do torneio, em Atenas em 1896. Atualmente a competição conta com três modalidades, definidas pela arma usada em cada disputa.
As categorias de equipamentos são o sabre, o florete e a espada. Todas têm o mesmo tamanho, o que muda é a região de toque no corpo. Ganha uma disputa de esgrima quem conseguir tocar mais vezes o oponente no menor tempo. Para identificar os toques, o uniforme do esgrimista é ligado a um aparelho que acusa o toque da arma adversária.
“Todo atleta de ponta tem valências e características físicas iguais. O que vai diferenciar é quem sabe usar as habilidades no momento certo, além de um psicológico forte,” explica o técnico de esgrima Ricardo Ferrazzi.