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    Bernardinho vai assumir seleção da França de olho em ouro olímpico em 2024

    Brasileiro tem como 1º desafio Campeonato Europeu, em setembro, e buscará topo do pódio nos Jogos de Paris 2024

    Adalberto Leister Filho, da CNN, em São Paulo

    O técnico brasileiro Bernardo Rezende, o Bernardinho, atualmente no time feminino do Sesc-Flamengo, irá assumir o comando da seleção francesa de vôlei logo após o fim dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pelo diário francês L’Equipe e confirmada pela Federação Francesa de Vôlei horas depois.

    O brasileiro assume no lugar de Laurent Tillie, que conduziu o time aos títulos da Liga Mundial em 2015 e 2017. Bernardinho, por sua vez, chega aos bleues com um currículo de sete medalhas olímpicas, uma como jogador (prata em 1984) e seis como técnico (ouro em 2004 e 2016, prata em 2008 e 2012 e bronze em 1996 e 2000, essas duas últimas no comando da seleção feminina).

    “Ficamos muito felizes que Bernardinho tenha aceitado nossa proposta. O seu enorme histórico é a prova do nosso desejo de ver a França continuar a evoluir ao mais alto nível e ambicionar pódios. Estamos certos de que, com a sua experiência e os seus elevados padrões, saberá ajudar a equipe na próxima Olimpíada, que é particularmente importante para nós”, afirmou Eric Tanguy, presidente da federação francesa, lembrando que os Jogos Olímpicos de 2024 serão em Paris, na França.

     O primeiro desafio de Bernardinho à frente da seleção francesa será o Campeonato Europeu, que será disputado de 1º a 19 de setembro em quatro países (Polônia, República Tcheca, Finlândia e Estônia).

    “Estou muito honrado que a federação tenha aceitado minha candidatura. Não foi uma decisão fácil porque requer alguns sacrifícios pessoais. Mas quando olho para esta seleção da França e sua evolução, fico entusiasmado com a ideia de poder trazer minha experiência a ela, a fim de avançar em direção a um objetivo comum: a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris”, afirmou Bernardinho, de 61 anos.

    O brasileiro destacou o legado de Tillie, técnico da França nos últimos nove anos e disse que espera melhorar ainda mais a equipe.

    “Quero continuar esse trabalho, ultrapassar os limites e as capacidades de cada um, continuar a fazê-los crescer como atletas e como seres humanos”, comentou.

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