Apagão cibernético foi bom teste para a Olimpíada de Paris, diz COI
Atualização de software feita pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike desencadeou problemas em sistemas
Uma interrupção global de tecnologia que afetou operações em muitos setores e também atingiu partes das operações da Olimpíada de Paris provou ser um bom teste antes dos Jogos, disse o Comitê Olímpico Internacional neste sábado (20).
Uma atualização de software feita pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike, uma das maiores operadoras do setor, desencadeou problemas em sistemas que interromperam voos, forçaram emissoras a sair do ar e deixaram clientes sem acesso a serviços como saúde e bancos.
Isso também afetou algumas operações dos organizadores dos Jogos de Paris.
“Sim, houve alguns problemas significativos na manhã de hoje, mas tudo foi muito bem resolvido”, disse o porta-voz do COI, Mark Adams. “Foi um ensaio muito bom.”
Os Jogos de Paris começam em 26 de julho. Esta não foi a primeira vez que os Jogos Olímpicos foram afetados por falhas ou ataques tecnológicos, com os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018 tendo sido alvo de ataques cibernéticos.
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“Os ataques cibernéticos fazem parte da vida cotidiana de todos. Os Jogos Olímpicos são, obviamente, um grande alvo”, disse Adams.
“Temos uma grande quantidade de proteções em vigor. Eu não entraria em detalhes, mesmo que pudesse explicar. Nosso pessoal e nossos parceiros nos garantiram que estamos muito, muito preparados.”
“Nunca é demais estar preparado. Tivemos uma situação difícil em Pyeongchang. Temos toda a confiança de que sabemos como lidar com isso.”