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    Afegã que fugiu do país fala do orgulho de fazer parte da Equipe de Refugiados

    Manizha Talash usou a primeira batalha de breaking da história olímpica para enviar uma mensagem

    Ben Churchda CNN

    A breaker Manizha Talash teve que se sacrificar muito para realizar o sonho de se tornar uma atleta olímpica. Nascida no Afeganistão, a jovem de 21 anos fugiu de seu país depois que o Talibã começou a tomar o controle em 2021.

    Ela agora mora na Espanha, mas está representando o Time de Refugiados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

    Ao fazer sua estreia no palco nesta sexta-feira (9), Manizha usava uma jaqueta com as palavras “Mulheres Afegãs Livres” nas costas.

    Manizha Talash mostra capa com os dizeres "Mulheres Afegãs Livres"
    Manizha Talash mostra capa com os dizeres “Mulheres Afegãs Livres” durante competição / Abbie Parr/AP

    “Eu não deixei o Afeganistão porque tenho medo do Talibã ou porque não posso viver no Afeganistão”, disse antes que a apresentação começasse. “Eu deixei porque quero fazer o que posso pelas meninas no Afeganistão, pela minha vida, meu futuro, por todos”, completou.

    Manizha descobriu o breaking assistindo a vídeos nas redes sociais. Sua capacidade de treinar, no entanto, foi interrompida enquanto ela procurava um lugar para se estabelecer.

    A afegã agora é uma dos 37 atletas que representam a Equipe Olímpica de Refugiados em Paris e tem orgulho de fazer parte disso.

    “Todos os refugiados têm uma vida muito difícil, mas eles irão para os Jogos. Então, para mim, fazer parte do time significa força”, disse.

    “Pessoas do meu país e também meninas me diziam ‘Você precisa aprender a cozinhar e limpar a casa’, mas agora as meninas estão dizendo, ‘Que legal’, ‘Você consegue’, ‘Estou feliz por você’. Sinto uma grande diferença”, finalizou.


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