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    Luís Castro não garante permanência no Botafogo e imprensa árabe noticia acerto

    Técnico português está cotado para assumir o Al-Nassr de Cristiano Ronaldo

    Luis Castro comandando treino do Botafogo
    Luis Castro comandando treino do Botafogo Foto: Vítor Silva/Botafogo

    Matheus Dantasda Itatiaia

    O português Luís Castro, técnico do Botafogo, é o principal alvo do Al-Nassr, da Arábia Saudita, para a próxima temporada.

    Em entrevista à ‘Rádio Globo’, nesta terça (20), o treinador afirmou estar focado nos próximos jogos, contra Cuiabá e Palmeiras, não garantiu a permanência, deixando o futuro com o seu empresário.

    “É natural que todos aqueles que desenvolvam seu trabalho bem sejam solicitados no mercado. Não está ligado só aos resultados, mas também está ligado ao trabalho que é desenvolvido no dia a dia nos treinos de forma rigorosa, determinada, disciplinada, comissão passando valores, querendo que nossas equipes ganhem sempre.”

    “Talvez, por isso, pelo meu trajeto, haja aqui e ali interesse no meu trabalho”, afirmou Luís Castro, antes de emendar sobre o tema.

    “Sobre a questão em concreto do que se fala, não quero falar sobre o tema, até porque temos jogo depois de amanhã (quinta), depois temos jogo contra o Palmeiras.”

    “Uma coisa eu sei é que meu agente foi sempre a pessoa que tratou do meu futuro enquanto treinador. Não me preocupo nem um pouco com o tema, trabalho dia a dia com a cabeça limpa e é isso que eu vou continuar a fazer”, completou o português, que está no Botafogo desde abril de 2022.

     

    Imprensa árabe noticia acerto com o Al-Nassr

    Na manhã desta quarta (21), a imprensa árabe noticiou o acerto de Luís Castro com o Al-Nassr, clube que tem Cristiano Ronaldo como principal estrela.

    A oferta do time ao treinador foi noticiada ao longo da última semana, e a proposta feita ao português seria de um salário quatro vezes maior ao atual.

    Desde que a notícia veio a público, a diretoria do Botafogo – e até os jogadores – tem reforçado o desejo de seguir com Luís Castro.

    O empresário americano John Textor, proprietário da SAF alvinegra – foi quem escolheu o português para comandar o time na última temporada e o tem como grande parceiro no projeto, desejando prorrogar seu vínculo, que, atualmente, é válido até março de 2024.

    Castro admite que nem sempre cumpre contrato

    Ainda à Rádio Globo, Luís Castro admitiu que, em sua carreira, nem sempre cumpriu os contratos com os clubes – algo que vinha sendo citado como um fator para a permanência no Botafogo.

    O português explicou, relembrando a carreira, dos casos em que rompeu seus vínculos, ressaltando que não saiu “mal” em nenhuma oportunidade.

    Chaves > Vitória de Guimarães

    “Nem sempre encerrei meus contratos, a verdade tem que ser dita. Quando estava no Chaves, tinha dois anos de contrato e o interrompi ao meio porque o Vitória de Guimarães pagou a cláusula de rescisão, mas saí bem. Foi uma negociação entre clubes e o presidente do Chaves entendeu que eu deveria seguir meu caminho para um clube de projeção.”

    Vitória de Guimarães > Shakhtar Donetsk

    “Cheguei no Vitória de Guimarães, atingimos o objetivo, nos classificamos para a Liga Europa e entre o segundo e o terceiro ano, o Shakhtar solicitou meu trabalho e o Vitória entendeu que por tudo eu tinha feito eu deveria ir para um clube de Champions League, e eu saí”, seguiu o comandante de 61 anos.

    Shakhtar Donetsk > Al-Duhail

    “Depois no Shakhtar cumpri os dois anos de contrato e aí apareceu o Al-Duhail e queria experimentar o Oriente Médio, e fui para o Al-Duhail.”

    Al-Duhail > Botafogo

    “No meio do contrato o Botafogo interessou-se para o meu trabalho e chegou a um acordo com o Al-Duhail e eu não fiquei até a Champions. Meu presidente naquela altura me disse que não queria deixar eu sair até o fim da Copa do Emir, que se ganhássemos a Copa do Emir poderia chegar a um acordo”, disse, antes de finalizar sobre o acerto com o Botafogo.

    “O Botafogo negociou a saída e eu acabei por sair. Nunca saí em ruptura com os clubes, saí sempre com acordo entre os clubes, mas saí três vezes no meio do contrato”, explicou, caso a caso, Castro.

    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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